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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
João Targino de Araújo (Guarabira,[nota 1] 27 de março de 1927 — São Paulo, 28 de outubro de 2017) foi um médico, pesquisador, professor, escritor e pintor brasileiro.
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João Targino de Araujo | |
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Conhecido(a) por | Tratamento da Anemia Falciforme a partir de extratos do Ginseng Brasileiro |
Nascimento | 27 de março de 1927 (97 anos) Guarabira |
Morte | 28 de outubro de 2017 (90 anos) São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Rosa Alves Targino de Araujo |
Alma mater | Universidade Federal da Bahia Universidade de São Paulo |
Instituições | Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Jundiaí |
Tese | Talassemia beta heterozigótica. Métodos de estudo: formas identificadas em São Paulo. Tese de docência livre, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 1979. |
Membro Honorário da Academia de Medicina de São Paulo, cadeira 039, cresceu em Entre Rios, na Bahia, e posteriormente mudou-se a Salvador, onde graduou-se em medicina pela Universidade Federal da Bahia, em 1953, tendo sido colega da ilustríssima Dra. Maria Theresa de Medeiros Pacheco.[1]
Posteriormente, especializou-se em hematologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (USP), onde padronizou a técnica para a realização do esplenograma normal e patológico, não existente até a referida data no Brasil.[2]
Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1964,[3] introduziu no Brasil a técnica de eletroforese de hemoglobina para estudo das hemoglobinas anormais.[4][5]
Foi um dos primeiros discípulos do Professor Doutor Michel Abu-Jamra,[6][7] tendo publicado juntos o estudo sobre a incidência de hemoglobinas anormais na população da cidade de São Paulo, em 1965, pela Revista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo.[8]
Realizou, na própria Universidade de São Paulo, estudos para demonstrar que o chumbo, contido na gasolina, emitido no ar pelos veículos, principalmente nas concentrações urbanas, era responsável pelo fenômeno do "pontilhado azul" nos glóbulos vermelhos do sangue, causando anemia.[9] A solução foi a substituição do chumbo pelo álcool, mistura que permanece até hoje.
No final da década de 70, foi um dos pioneiros na pesquisa do uso de Piracetam para o tratamento da anemia falciforme, publicando, em coautoria, o artigo "Piracetam and Acetamide in Sickle-Cell Disease", no ano de 1977,[10][11] bem como ao apresentar, em coautoria, o trabalho "Long-Term Use of Piracetam in Sickle-Cell Anemia", no XVII Congresso da Sociedade Internacional de Hematologia, em Paris, 1978.[12]
Em 1979, obteve o título de livre-docente na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com o tema ''Talassemia Beta-Heterozigótica – Métodos de Estudo, Formas Identificadas em São Paulo''.[13][14]
Exerceu o cargo de professor titular de hematologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí[15] e professor do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na área de hemoglobinopatias,[16] tendo publicado mais de 20 artigos científicos no exterior.[17]
Inventou o tratamento da anemia falciforme mediante uso de extratos do ginseng-brasileiro (pfaffia paniculata), método patenteado nos Estados Unidos da América, em 1995, sob o número US 5449516 A, enquanto atuava como pesquisador do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo,[18][19] instituição pela qual publicou, ainda, nas décadas de 90 e 2000, vários estudos no campo da Hematologia, em coautoria com diversos pesquisadores.[20][21][22]
Na literatura escreveu o romance "Armadilha", publicado em 1996.[23] Seu último artigo científico foi publicado em 2006, relativo ao tratamento da anemia falciforme na infância.[24] Participou da criação do Laboratório de Gastroenterologia e Hepatologia "João Alves de Queirós e Castorina Bittencourt Alves", no Instituto de Medicina Tropical da USP, em 11 de outubro de 2006.[25]
Em 15 de dezembro de 2016, foi sancionada a Lei n.º 1.384, do Município de Guarabira, Paraíba, passando a denominar a Rua Projetada n.º 04 como "Rua João Targino de Araujo".[26][27]
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