Judeu-português
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Judeu-português ou Judeo-português ou Lusitânico é uma língua extinta, que era falada pela comunidade judaica de Portugal.[1] Essa forma linguística era vernacular aos judeus de Portugal antes do século XVI e sobreviveu em muitas comunidades da diáspora dos Judeus da Nação Portuguesa. Textos eram escritos em letras hebraicas (aljamiado português) ou latinas.[2]
Judeu-português | ||
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Outros nomes: | Lusitânico, Judeo-português | |
Falado(a) em: | Portugal, Países Baixos, Brasil | |
Total de falantes: | inferior a 2.000, com uso circunspecto ao ambiente litúrgico | |
Família: | Línguas indo-europeias Itálico Romance Romance ocidental Galo-ibéricas Ibero-românicas Ibero ocidental Galaico-português Judeu-português | |
Escrita: | Alfabeto latino, Alfabeto hebreu | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- |
Existe um pequeno testemunho dessa variação linguística na obra de Gil Vicente, o Auto da Barca do Inferno. Também foi influenciada pela língua dos judeus espanhóis, o Ladino, mas era distinta dessa.
Muitos dos Cristãos-Novos continuaram a secretamente observar o judaísmo e preservar a língua até que a inquisição se estabeleceu em Portugal em 1536, levando uma grande e gradual onda migratória dos 'conversos' para a França, Holanda, Inglaterra e Américas.
Devido à sua similaridade com o Português propriamente dito, o Judeu-Português extinguiu-se em Portugal durante a Santa Inquisição, tendo sobrevivido ainda alguns séculos na diáspora como língua do dia-a-dia até, calcula-se ao final do século XVIII ou início do século XIX. Sobrevive ainda em forma de substrato no papiamento e saramaca.