Luzia de Siracusa
santa e mártir cristã, padroeira dos olhos / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Luzia de Siracusa (em italiano: Lucia; Siracusa, 7 de março de 283 — Siracusa, 13 de dezembro de 304) foi uma mártir cristã do início do século IV, morta no contexto das perseguições de Diocleciano aos cristãos. É venerada como santa pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, que honram sua memória no dia 13 de dezembro. É uma das sete virgens mencionadas no Cânon romano e por tradição é invocada como protetora da vista (olhos) em razão da etimologia latina do seu prenome (Lux, luz). Os seus restos mortais são mantidos no Santuário de Santa Luzia em Veneza. Seu principal local de culto é a igreja de Santa Lucia ao Sepolcro em Siracusa, no sul da Sicília[2].
Santa Luzia de Siracusa | |
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Santa Luzia de Siracusa (c. 1637) por Francisco de Zurbarán, coleção da Galeria Nacional de Arte, Washington, D.C. | |
Virgem e Mártir | |
Nascimento | 7 de março de 283 Siracusa, Itália |
Morte | 13 de dezembro de 304 (21 anos) Siracusa, Itália |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa e Igreja Anglicana |
Festa litúrgica | 13 de dezembro |
Atribuições | Olhos sobre um prato[1] |
Padroeira | Dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão, Arquidiocese de Siracusa, Arquidiocese de Messina-Lipari-Santa Lucia del Mela, Diocese de Mossoró, Santa Lúcia, Santa Luzia (MG), Santa Luzia (PB), Santa Luzia (BA), Macajuba (BA), Santa Luzia (MA), Santa Lúcia (PR), Santa Luzia do Norte, Luzilândia (PI), Luziânia (GO), Anapu (PA), Santarém (PA), Siracusa, Belpasso, Santa Lucía Cotzumalguapa, Mucuchies, Santa Lucía (Venezuela) |
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Na antiguidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração a Santa Luzia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma nomeados em sua memória.
O episódio da cegueira, a partir do qual a iconografia a representa, está ligado ao seu nome Luzia derivado de luce (em italiano, luz), elemento indissociável ao sentido da visão, bem como à faculdade espiritual de se captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.[2]
É considerada a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm problemas de visão.
A sua festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.