Caso Eloá Cristina
notório caso criminal brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Caso Eloá Cristina se refere ao sequestro de Nayara Rodrigues da Silva e Eloá Cristina Pereira Pimentel, em cárcere privado registrado pela polícia do estado brasileiro de São Paulo, seguido do homicídio de Eloá, que adquiriu grande repercussão nacional e internacional, não apenas pelo próprio sequestro mas também por conta de ações posteriores ao crime.[1]
Caso Eloá Cristina | |
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Eloá na janela de sua casa durante o sequestro | |
Local do crime | Santo André, SP Brasil |
Data | 13 de outubro de 2008, 13:30 (GMT -3) - 17 de outubro de 2008, 18:08 (GMT -3) |
Vítimas | Eloá Cristina Pereira Pimentel Nayara Rodrigues da Silva |
Mortos | Eloá Cristina Pereira Pimentel |
Réu(s) | Lindemberg Fernandes Alves |
Advogado de defesa | Ana Lúcia Assad Edson Pereira Belo da Silva |
Promotor | Antonio Nobre Folgado |
Juiz | José Carlos de França Carvalho Neto; Milena Dias |
Local do julgamento | Penitenciária de Tremembé |
Situação | Réu condenado a 39 anos e 3 meses de reclusão |
Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, no município de Santo André, na Grande São Paulo, onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, restando no interior do apartamento, em poder do sequestrador, Eloá e sua amiga Nayara.
Após mais de cem horas de cárcere privado, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e da Tropa de Choque da Polícia Militar explodiram a porta e entraram em luta corporal com Lindemberg, que atirou em direção às reféns. Nayara deixou o apartamento andando, mas foi ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada nos braços de um policial, foi levada inconsciente ao Centro Hospitalar de Santo André, onde morreu horas depois em decorrência dos dois tiros que levou. O sequestrador foi preso e condenado a 98 anos e 10 meses de prisão. Em 6 de Junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos e três meses de prisão.[2]