Linguística funcional
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
É o ramo da Linguística que tem por objetivo estudar a relação existente entre a estrutura gramatical das diversas línguas existentes e os contextos comunicativos em que elas ocorrem, ao contrário daquilo que é objeto de estudo para o gerativismo e estruturalismo. Os linguistas desta corrente compreendem a linguagem como um instrumento de interação social, buscando analisar a relação entre linguagem e sociedade, indo além dos limites da estrutura gramatical, observando na prática das interações do cotidiano, que envolvem seus interlocutores, seus devidos propósitos e contexto discursivo. Essencialmente, os funcionalistas buscam analisar dados reais da fala e escrita, extraídos do contexto real da comunicação.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2020) |
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. |
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Dezembro de 2019) |
Duas correntes se destacam no Funcionalismo: A europeia e a norte-americana. A primeira teve seu início em 1926 no círculo linguístico da Escola de Praga, sendo sua origem atribuída ao linguista tcheco Vilém Mathesius e os estudos que mais se destacaram nesta Escola foram no campo da Fonologia. Já a segunda teve seu inicio na década de 1960, tendo por precursor Dwight Bolinger, mas somente por volta do ano de 1975 é que a corrente ganha força, passando a ser notada na literatura norte-americana na área da linguística.
No Brasil, os estudos de caráter funcionalistas começaram na década de 1980, tendo por pioneiro Rodolfo Ilari que em 1987 publicou o Livro Perspectiva funcional da fase portuguesa, seguindo a linha de pensamento da Escola de Praga.