Lista de europeus campeões da Copa Libertadores da América
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Esta é a lista de pessoas nascidas em países europeus que conseguiram sagrar-se campeões da Copa Libertadores da América, a principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) desde 1960.[nota 1][1][2] Trata-se de uma lista bem restrita, visto que, de acordo com a revista Placar, até a edição de 2017, apenas dezoito atletas nascidos na Europa haviam disputado partidas pela competição.[3] Até o momento, apenas sete pessoas conseguiram o título da Libertadores, sendo quatro como futebolistas e três como treinadores.[4][5]
Os dois primeiros jogadores a serem campeões da Libertadores atuavam por equipes da Argentina, sendo que ambos foram radicados neste país e revelados por estas equipes. O primeiro, Christian Rudzky, nasceu na Checoslováquia, em 1946, mas mudou-se para a Argentina aos quinze anos de idade, iniciando no esporte pelo Estudiantes de La Plata.[6] Já o italiano Dante Mircoli, nascido em 1947, passou a morar na Argentina ainda na infância, sendo revelado pelo Independiente, também obtendo nacionalidade argentina.[7]
Os dois jogadores seguintes começaram a carreira no futebol europeu e depois foram campeões pelo brasileiro Flamengo. Em 2019, o espanhol Pablo Marí (n. 1993) tornou-se o terceiro europeu a ser campeão, sendo o único sem dupla nacionalidade.[8][9] Em 2022, o meio-campista belgo-brasileiro Andreas Pereira (n. 1996), nascido na Bélgica, mas filho de pais brasileiros, possuindo dupla cidadania, tornou-se o quarto.[10] Cabe destacar que Andreas se considera brasileiro, inclusive tendo optado pela Seleção Brasileira em detrimento de oportunidades na Belga.[11]
Três treinadores europeus conseguiram sagrar-se campeões da Copa Libertadores da América:[4] o croata Mirko Jozić, em 1991, dirigindo o Colo-Colo, do Chile;[4][5] e os portugueses Jorge Jesus, em 2019, à frente do Flamengo;[12] e Abel Ferreira, nas edições de 2020 e 2021, no comando do Palmeiras.[13]
Outros dois europeus estiveram perto de conquistar a competição, mas chegaram na final e foram derrotados, sendo um como futebolista e o outro como treinador. O húngaro Béla Guttmann foi vice-campeão dirigindo o Peñarol, em 1962.[14] Já em 2015, o atacante francês André-Pierre Gignac foi vice-campeão da Libertadores defendendo a equipe do Tigres do México.[6]