Lista de governadores de São Paulo
artigo de lista da Wikimedia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Esta lista de governantes do estado de São Paulo, compreende todos os mandatários que governaram o território hoje chamado estado de São Paulo, desde os primórdios da colonização portuguesa até a atualidade.
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. |
Governador de São Paulo | |
---|---|
do Estado de São Paulo | |
Duração | Quatro anos com direito a uma reeleição |
Criado em | 14 de dezembro de 1889 |
Primeiro titular | Prudente de Moraes |
Sucessão | Através de sufrágio universal direto |
Vice | Felicio Ramuth |
Salário | R$ 23.048,59 |
Website | https://www.saopaulo.sp.gov.br/ |
Durante o decorrer de sua história, São Paulo já foi governada por donatários, capitães-mor, presidentes de província, presidentes e intendentes, vindo até a atual denominação governador com a Constituição Estadual de 1935. O atual governador de São Paulo é Tarcísio Gomes de Freitas, tendo assumido o cargo em 1 de janeiro de 2023. O último ex-governador a morrer foi Luiz Antonio Fleury Filho, em 15 de novembro de 2022, aos 73 anos.[1]
A subdivisão administrativa colonial que viria a se tornar a província e, depois, o estado de São Paulo, foi concedida pelo rei João III de Portugal ao fidalgo e explorador Martim Afonso de Sousa e aos seus descendentes por meio de dois documentos: uma carta foral e uma carta de doação. A primeira, que data do dia 6 de outubro de 1534, estabelece a quantidade de léguas da costa do Brasil que seria concedida ao donatário, e a segunda, datada do dia 20 de janeiro de 1535 delimita quais as fronteiras exatas da capitania.[2] Dois anos antes disso, em 1532, o explorador tinha fundado a vila de São Vicente, primeiro assentamento português permanente no continente americano, que passou a ser sede da capitania e a ela logrou o nome. Durante esse primeiro período o governo, haja vista que os donatários nunca tenham residido na capitania, foi relegado a um capitão mor, que o exerceu de facto.[3]
São Vicente permaneceu como sede da capitania até o dia 23 de março de 1681, quando essa foi deslocada à vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, em 17 de abril de 1709 a capitania foi comprada pela coroa portuguesa e mudou de nome passando a ser chamada Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, passando a ser governada por pessoas indicados pela metrópole, que levavam o título.[3][4] Em 17 de setembro de 1720 a capitania de São Paulo é desmembrada para a formação da nova capitania de Minas Gerais. Em 7 de março de 1739 é desmembrada a parte mais meridional da capitania de São Paulo, criando-se a Capitania de Santa Catarina.
Estas perdas provocam uma progressiva queda da importância da capitania de São Paulo. Em 9 de maio de 1748 mais territórios são desmembrados da capitania, formando as capitanias de Goiás e Mato Grosso. Por decisão da metrópole, a capitania é extinta, passando a ser subordinada ao governo do Rio de Janeiro.[3] Com a iniciativa do Morgado de Mateus, o rei D. José I restabelece, por ato oficial de 6 de janeiro de 1765, a Capitania de São Paulo. Em 1821, pouco mais de um ano antes da independência, a capitania de São Paulo foi convertida em província e passou a ser presidida por um presidente, indicado pelo governo central do Reino, e depois do Império, do Brasil no Rio de Janeiro.[5]
Com a Proclamação da República, em 1889, a província é convertida em estado, e os seus governantes passam, por meio da constituição estadual de 1890, a serem chamados de "governadores", termo que é revertido para presidente logo no ano seguinte, por meio da promulgação de uma nova constituição.[6][7][8] O termo governador só passa a ser utilizado novamente a partir de 1935, com a promulgação de uma nova constituição, o que será mantido desde então.[9][10]