Livro de Salmos
décimo nono e maior livro da Bíblia, composto de 150 capítulos, divididos em 5 livros: Livro I: 1 a 41; livro II: 42 a 72; livro III: 73 a 89; livro IV: 90 a 106; livro V: 107 a 150 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Salmos (do grego Ψαλμός, em transliteração latina música, pois o nome no original hebraico é מזמור em transliteração latina mizmor ou música) ou Tehilim (do hebraico תהילים em transliteração latina louvores) é um livro do Tanakh (faz parte dos escritos ou Ketuvim) e da Bíblia Cristã, sucede o Livro de Jó, pois este encerra a sequência de "livros históricos", e antecede o Livro dos Provérbios, iniciando os "livros proféticos" e os "livros poéticos", em ordem cronológica,[1][2] sendo o primeiro livro a falar claramente do Messias (ou Cristo) e seu reinado, e do Juízo Final. É o maior livro de toda Bíblia[3] e constitui-se de 150 (ou 151 segundo a Igreja Ortodoxa) cânticos e poemas proféticos, que são o coração do Antigo Testamento. É espécie de síntese que reúne todos os temas e estilos dessa parte da Bíblia,[4], utilizado pelo antigo Israel como hinário no Templo de Jerusalém, e, hoje, como orações ou louvores, tanto no Judaísmo, no Cristianismo e também no Islamismo (o Corão no cap. 17, verso 82, refere os salmos como "um bálsamo"). Tal fato, comum aos três monoteísmos semitas, não tem paralelo, dado que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam nos Salmos que foram escritos em hebraico, depois traduzidos para o grego e latim.