Luís Carlos Prestes
militar e político comunista brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3 de janeiro de 1898 – Rio de Janeiro, 7 de março de 1990)[2] foi um militar e político comunista brasileiro,[3] uma das personalidades políticas mais influentes no país durante o século XX.
Luís Carlos Prestes | |
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Foto de Luís Carlos Prestes tirada durante a sua visita à Alemanha, em dezembro de 1959 | |
Senador pelo Distrito Federal | |
Período | 1 de fevereiro de 1946 a 9 de janeiro de 1948[nota 1] |
Secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro | |
Período | 28 de agosto de 1943 a 12 de maio de 1980 |
Antecessor(a) | Antônio Maciel Bonfim |
Sucessor(a) | Giocondo Dias |
Dados pessoais | |
Alcunha(s) | Cavaleiro da Esperança |
Nascimento | 3 de janeiro de 1898 Porto Alegre, RS |
Morte | 7 de março de 1990 (92 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Escola Militar do Realengo |
Cônjuge | Olga Benário (1934-1942) Maria Prestes (1950-1990) |
Filhos(as) | Anita Leocádia Prestes |
Partido | PCB (1934-1980) |
Profissão | engenheiro militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Anos de serviço | 1919-1936 |
Graduação | Capitão |
Prestes ganhou fama nacional ao liderar a Coluna Prestes na década de 1920. Enquanto Plínio Salgado representava a extrema-direita, Prestes era visto como símbolo da extrema-esquerda.[4][5]
Perseguido e preso durante a ditadura do Estado Novo, Prestes perdeu sua companheira Olga Benário, morta na Alemanha Nazista na câmara de gás, após ser entregue àquele regime pelo governo do presidente Getúlio Vargas. Em 1940 foi condenado a trinta anos de prisão pelo assassinato de Elza Fernandes.[6][7] Cinco anos depois foi anistiado por Vargas, a quem viria a apoiar na eleição presidencial no Brasil em 1950. Durante a ditadura militar brasileira exilou-se na União Soviética após ter os seus direitos políticos cassados, retornando ao Brasil depois da promulgação da Lei da Anistia em 1979.
Foi secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro de 1943 a 1980, defendendo a revolução comunista até o final da vida. Nos seus últimos anos, assistiu ao processo de abertura econômica iniciado por Mikhail Gorbatchov na União Soviética em 1986 (que em 1991 resultaria na sua dissolução) e também a queda do Muro de Berlim em 1989. Sobre a queda do Muro de Berlim, reagiu: "Eu não sei o que vai acontecer. Mas é lamentável que tudo isso tenha acontecido dessa maneira".[8]