Maria Lúcia Petit
professora brasileira / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Maria Lúcia Petit da Silva (Agudos, 20 de março de 1950 – Xambioá, 16 de junho de 1972)[1] foi uma professora e guerrilheira brasileira, militante do Partido Comunista do Brasil, PCdoB, fundado em 1962 por dirigentes proletários de esquerda. Participou da luta armada contra a ditadura militar, vigente entre 1964 e 1985, integrando a Guerrilha do Araguaia.[2]
Maria Lúcia Petit | |
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Nascimento | 20 de março de 1950 Agudos, Brasil |
Morte | 16 de junho de 1972 (22 anos) Xambioá, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | professora, guerrilheira |
Maria Lúcia foi representante da luta contra a exclusão de mulheres na participação política. Ex-participante do movimento estudantil secundarista em São Paulo, usava o codinome 'Maria' para ser identificada nas guerrilhas.
Com os ataques dos militares aos destacamentos guerrilheiros, Maria e seus irmãos mais velhos, Jaime e Lúcio, iniciaram as ações na região do rio Araguaia, na divisa entre os estados de Goiás (hoje Tocantins) e Pará. Os dois são considerados até hoje como desaparecidos.[3]
É um dos casos investigados pela Comissão da Verdade, fundada especialmente para realizar investigações sobre os crimes cometidos pelo Estado brasileiro, com interesse em apurar mortes e desaparecimentos na ditadura militar brasileira.[4]