Maria Nikolaevna da Rússia
Terceira filha do czar Nicolau II e de Alexandra Feodorovna / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Maria Nikolaevna da Rússia (em russo: Мария Николаевна Романова; São Petersburgo, 14 jul. / 26 de junho de 1899 greg. — Ecaterimburgo, 17 de julho de 1918), foi a terceira filha do imperador Nicolau II da Rússia e da imperatriz Alexandra Feodorovna.
Maria | |
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Grã-Duquesa da Rússia | |
Maria em 1914 | |
Nascimento | 26 de junho de 1899 |
Palácio de Peterhof, São Petersburgo, Império Russo | |
Morte | 17 de julho de 1918 (19 anos) |
Casa Ipatiev, Ecaterimburgo, RSFS da Rússia | |
Sepultado em | Catedral de Pedro e Paulo, São Petersburgo |
Nome completo | Maria Nikolaevna Romanov |
Casa | Romanov |
Pai | Nicolau II da Rússia |
Mãe | Alexandra Feodorovna |
Assinatura |
Durante a sua vida, Maria, sendo demasiado nova para se tornar enfermeira pela Cruz Vermelha — como a sua mãe e as duas irmãs mais velhas durante a Primeira Guerra Mundial — abriu um hospital juntamente com a sua irmã mais nova, Anastásia, e ambas costumavam visitar soldados feridos.[1] Maria tinha um interesse especial na vida dos soldados e, durante a sua adolescência e juventude, teve várias "paixonetas" pelos jovens que conhecia. O seu sonho era casar-se com um soldado e ter uma grande família.
O seu assassinato juntamente com o restante família na noite de 17 de julho de 1918 resultou na sua canonização como Portadora da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Durante o século XX, após a sua morte, Maria não escapou aos vários rumores que davam como certa a sobrevivência de um ou mais membros da família imperial. A possibilidade de que ela poderia ter sobrevivido ao massacre tornou-se mais credível após a descoberta dos corpos de 9 das 11 vitimas.
Em 2007, foram descobertos outros restos mortais e uma análise de DNA provou que toda a família imperial tinha sido assassinada em 1918.[2] Um funeral para os restos mortais de Maria e Alexei, que seriam enterrados com a família em outubro de 2015, foi adiado indefinidamente pela Igreja Ortodoxa Russa, que ficou com a custódia dos restos mortais em dezembro e declarou, sem qualquer explicação, que o caso necessitava de um estudo mais aprofundado; os 44 fragmentos parciais de ossos continuam guardados num depósito estatal russo.[3]