Massacres de Badajoz
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O massacre de Badajoz ocorreu nos dias posteriores à Batalha de Badajoz, durante a Guerra Civil Espanhola, e foi o resultado da repressão exercida pelo exército sublevado contra os civis e militares defensores da Segunda República, após a tomada da cidade de Badajoz pelas forças sublevadas contra a Segunda República, em 14 de agosto de 1936.
Constitui um dos acontecimentos mais controvertidos da Guerra Civil Espanhola, pois o número de vítimas desta matança varia significativamente dependendo dos historiadores que a investigaram. Além disso, ao resultar vencedor da contenda o bando sublevado, nunca houve uma pesquisa oficial em relação ao sucedido na cidade estremenha. Em qualquer caso, as estimativas mais comuns indicam que entre 2 000 e 4 000 pessoas foram executadas, em fatos tipificados por várias associações de direitos humanos como crimes contra a humanidade.[1] Também é considerado provado que foi cometido genocídio, e desde 2007 existem várias queixas nesse sentido.[2][3][4]
No comando das tropas que perpetraram o massacre de Badajoz encontrava-se o general Juan Yagüe, que, após a guerra civil, foi designado ministro do Ar pelo general Franco. A partir destes fatos, Yagüe foi popularmente conhecido como o açougueiro de Badajoz.[5]
Segundo o censo, Badajoz tinha 41 122 habitantes em 1930, pelo que, estar correcta a estimativa de 4 000 executados, a percentagem de retaliados atingiu 10% da população.[6]