Modelo de Cournot
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O Modelo de Cournot ou Competição de Cournot é um modelo econômico utilizado para descrever uma estrutura de indústria em que as empresas competem de acordo com a quantidade produzida pelos seus concorrentes, existindo uma grande interdependência nas decisões dos agentes. O modelo foi desenvolvido por Antoine Augustin Cournot (1801-1877) ao observar da concorrência em um mercado em duopólio.[1]
o modelo tem as seguintes características:
- Há mais de uma empresa e todas as empresas produzem produtos homogêneos, ou seja, não há uma diferenciação do produto;
- As empresas não cooperam, ou seja, não há conluio;
- As empresas têm poder de mercado , ou seja, a decisão de cada empresa afeta o preço de saída do produto;
- O número de empresas é fixo;
- As empresas competem em suas quantidades e escolhem quantidades simultaneamente;
- As empresas são economicamente racionais e agem estrategicamente, procurando maximizar seu lucro dado decisões dos seus concorrentes.
Um pressuposto essencial deste modelo é o "não conjectura", e cada empresa tem como objetivo maximizar os seus lucros, com base na expectativa de que a sua decisão própria não terá nenhum efeito sobre as decisões de seus rivais. Todas as empresas sabem o número total de concorrentes no mercado e tomam os preços e quantidades destas concorrentes como dado. Cada empresa tem uma função de custo e as funções de custo são tratadas como conhecimento comum a todas as concorrentes. As funções de custo podem ser as mesmas ou bem diferentes entre as empresas. O preço de mercado é fixado em um nível tal que a demanda se iguala à quantidade total produzida por todas as empresas. Cada empresa tem a quantidade definida pelos seus concorrentes como algo dado, e avaliam a sua demanda residual se comportando como se estivessem em um monopólio.[2]