Monumento do Paquistão
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O Monumento do Paquistão é um monumento nacional e museu localizado na zona de Shakarparian Hills em Islamabad, capital do Paquistão, que simboliza a unidade nacional. O complexo cobre uma área de 2,8 hectares e é um destino popular dos islamabadenses.[1]
Monumento do Paquistão | |
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Informação geral | |
País | Paquistão |
Data da construção | 23 de março de 2007 (17 anos) |
Projetado por | Arif Masoud (arq.), Muhammad Naeem Khan Lodhi (eng.) |
Localização no Paquistão | |
33° 41' 36" N 73° 4' 6" E{{{latG}}}° {{{latM}}}' {{{latS}}}" {{{latP}}} {{{lonG}}}° {{{lonM}}}' {{{lonS}}} |
A construção tem a forma de uma flor com uma estrutura de pétalas, em que os lados dessas pétalas virados para o centro do monumento têm representações do forte de Lahore, da mesquita Badshahi, do passo Khyber e de Minar-e-Pakistan. O monumento abre-se a um terraço de mármore que permite uma vista panorâmica de Islamabad.[2] As quatro pétalas principais do monumento representam as quatro províncias do país: (Baluchistão, Khyber Pakhtunkhwa, Punjab e Sindh), e as três pétalas menores representam os três territórios (Gilgit-Baltistão, Azad Kashmir e Território Federal das Áreas Tribais).[3]
O museu do monumento inclui um museu de cera, em que se representam vários acontecimentos que levaram à constituição do Movimento pelo Paquistão — movimento político da década de 1940 que lutou pela criação do Paquistão na área de maioria muçulmana do que então era o Raj Britânico. Para lá disso, há ainda uma biblioteca, um arquivo audiovisual, uma sala de conferências e reuniões e um auditório com 62 lugares designado Panorama Hall.[4] O complexo recebe cerca de 1 500 turistas por dia, tendo atingido 570 000 visitantes em 2015.[5] Quando visto do ar, o monumento parece uma estrela e uma lua em quarto crescente, de forma semelhante aos símbolos da bandeira do Paquistão.[6]
A ideia de um monumento começou a ser equacionada em 2005 por Uxi Mufti, filho do escritor Mumtaz Mufti, e depois foi retomada pelo ministério da cultura. O conselho de arquitetos e urbanistas do Paquistão organizou um concurso para a construção, sabendo-se que privilegiaria obras que mostrassem poder, unidade e desenvolvimento.[7]
De um total de vinte propostas, três foram consideradas, mas foi o projeto de Arif Masoud que foi selecionado para a construção, sendo o tema a criação e o desenvolvimento do país. O custo total foi de 600 milhões de rupias paquistanesas[8].