Movimento Nacionalista Revolucionário
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O Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR)[1][2][3][4] foi uma organização de brasileiros que se opunham à ditadura militar, composta basicamente por militares cassados pelos governos do novo regime que pretendia derrotá-los recorrendo à luta armada. Inicialmente influenciados por Leonel Brizola que no início tinha apoio de Fidel Castro, a organização manteve sua direção em seus primórdios na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Com muitos ex-militares cassados em suas fileiras, e tendo alguns de seus membros realizado treinamento militar em Cuba, o MNR se inspiraria no Foquismo de Che Guevara para implantar um foco de guerrilha rural no Brasil em 1966, primeiro próximo a Criciúma e posteriormente nos limites do Parque Nacional do Caparaó. Mesmo não sendo a primeira organização a realizar uma ação armada contra o governo militar, seria a primeira a ter uma ação de força reconhecida pela imprensa à época capaz de chegar à opinião pública em nível nacional, quando houve a prisão de seus integrantes pela Polícia Militar de Minas Gerais na Serra de Caparaó em 1967. Por isso, durante muito tempo acreditou-se que seriam o primeiro foco guerrilheiro contra o regime militar. Sua tentativa de implantar um foco guerrilheiro na região do Parque Nacional do Caparaó foi destruída antes mesmo de começar. A prisão na prática resultou no fim da organização, o que não impediu que alguns de seus membros tenham posteriormente se ligado a outras organizações de luta contra o regime militar como a POLOP ou a VPR.
Movimento Nacionalista Revolucionário | |
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Datas das operações | 1966 – 1967 |
Líder(es) | Leonel Brizola |
Motivos | Combate à ditadura militar |
Área de atividade | Brasil |
Ideologia | Socialismo Socialismo Moreno Trabalhismo Brizolismo Nacionalismo de esquerda Foquismo Guevarismo |
Espectro político | Esquerda a Extrema-esquerda |
Ataques célebres | Guerrilha do Caparaó |
Status | extinta |