Dopagem na Rússia
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O escândalo de dopagem bioquímica na Federação Russa ocorreu em 9 de novembro de 2015, quando a Agência Mundial Antidoping (WADA) apresentou um relatório sobre o problema da dopagem nas práticas esportivas na Rússia.[1] O relatório revelou que cerca de 1.417 amostras de controle de dopagem de vários esportes foram destruídas em dezembro de 2014.[2] Em 10 de novembro de 2015, o chefe do laboratório antidopagem da Rússia, Grigory Rodchenkov, renunciou ao cargo após ser acusado de destruir mais de 1.400 amostras dos exames positivos dos atletas russos.[3][4] Em 13 de novembro, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) decidiu suspender a Federação Russa de Atletismo das competições internacionais por um período indeterminado, incluindo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.[5] "Método do Desaparecimento Positivo" foi o nome dado a um sofisticado esquema.[6] Segundo a investigação, a fraude, que transformou em negativos pelo menos 312 amostras positivas de vinte esportes, era diretamente controlada e supervisionada pelo Ministério do Esporte da Rússia, com assistência de laboratórios de Sochi e Moscou e agências governamentais como a FSB, nome dado à antiga agência de espionagem KGB.[7]
Após este esquema ser descoberto, a Russia foi punida com a suspensão da participação nos Jogos do Rio, tanto o Olímpico quanto o Paralimpico.[7]