Naguib Mahfouz
escritor egípcio (1911-2006) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Naguib Mahfouz (língua árabe: نجيب محفوظ, também Nagib Machfus ou Naguib Mahfuz) (Cairo, 11 de dezembro de 1911 — Cairo, 30 de agosto de 2006) foi um escritor liberal[1] egípcio, autor de relatos, romances e roteiros de cinema. Recebeu o Nobel de Literatura de 1988. É considerado um dos primeiros escritores contemporâneos de literatura árabe, ao lado de Tawfiq el-Hakim, a explorar temas do existencialismo.[2] Publicou mais de 50 romances, mais de 350 contos e dezenas de roteiros de filmes e cinco peças ao longo de 70 anos de carreira. Muitas das suas obras foram adaptadas para filmes em árabe e em línguas estrangeiras.
Naguib Mahfouz | |
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Nascimento | نجيب محفوظ عبد العزيز إبراهيم أحمد الباشا 11 de dezembro de 1911 Cairo |
Morte | 30 de agosto de 2006 (94 anos) Cairo |
Sepultamento | Cairo |
Nacionalidade | Egípcio |
Cidadania | Egípcio |
Cônjuge | Atiyatullah Ibrahim |
Alma mater | |
Ocupação | Romancista |
Prêmios | Nobel de Literatura (1988) |
Obras destacadas | A Trilogia do Cairo |
Religião | Islamismo |
Causa da morte | doença renal crônica, pneumonia bacteriana |
Seus romances mais conhecidos são Miramar (1967) e os que compõem "A Trilogia do Cairo" (1956-1957)[3] onde cada um dos livros é batizado com o nome de um bairro da capital egípcia. É autor, também, de "A Taberna do Gato Preto". As suas obras encontram-se traduzidas em várias línguas, como o inglês, o francês, o alemão, o russo, o italiano e o português.