O Paiz
Jornal brasileiro publicado entre 1884 até 1934 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Paiz foi um periódico matutino publicado no Rio de Janeiro, de 1 de outubro de 1884 até a Revolução de 1930, fortemente associado com os movimentos pela deposição da monarquia no Brasil, o abolicionismo e com o Partido Republicano. Com sede na Rua do Ouvidor, número 63, nos seus primeiros anos foi comandado por Rui Barbosa, enquanto pertencia ao português João José dos Reis Júnior e perdurou com diferentes donos e administrações, todas marcadamente áulicas aos governos vigentes, durante toda a República Velha,[1] com um breve período de existência em 1934.[2] O Paiz contou com a colaboração de diversas nomes do jornalismo e da política brasileira como Joaquim Serra, Silva Jardim, Joaquim Nabuco, Arthur Azevedo, Aluízio Azevedo, Afonso Arinos (sob o pseudônimo “Affar”), Coelho Netto, Corina de Vivaldi, França Júnior, Euclides da Cunha, Fernando Lobo, Anésia Pinheiro Machado, Urbano Duarte, Valério Mendes, Pinheiro Chagas, Guiomar Torrezão, Ângelo do Amaral, Cunha e Costa, Domingos Olympio, Medeiros e Albuquerque, Alcindo Guanabara, Gilberto Amado, Emília Moncorvo Bandeira de Melo (sob o pseudônimo “Carmen Dolores”), João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, entre outros. O repórter Gustavo de Lacerda, que fundou a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) na sala da Caixa Beneficente dos Empregados de O Paiz (por um tempo, a entidade funcionou na sobreloja do jornal).[3]
O Paiz | |
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A sede de O Paiz, na esquina da R. Sete de Setembro com a Av. Central, hoje Av. Rio Branco. | |
Slogan | "A folha de maior circulação e maior tiragem da América do Sul" |
Fundação | 1º de outubro de 1884 |
Fundador(es) | João José dos Reis Júnior, o conde de São Salvador de Matozinhos |
Término de publicação | 24 de outubro de 1930 (suspenso) - 18 de novembro de 1934 (em definitivo) |