A campanha de Al-Anfal (em árabe: حملة الأنفال), também conhecida como Operação Anfal ou simplesmente Anfal foi uma campanha [3] de genocídio contra o povo curdo no Curdistão iraquiano, liderado pelo regime iraquiano de Saddam Hussein e dirigido por Ali Hassan al-Majid. A campanha leva o nome de Sura al-Anfal, no Alcorão, que foi usado como um nome de código pelo ex-regime iraquiano para uma série de ataques contra os rebeldes peshmerga e a população civil maioritariamente curda das zonas rurais do Norte do Iraque, realizada entre 1986 e 1989, culminando em 1988. Esta campanha também teve como alvo os shabaks e yazidis, assírios[carece de fontes] e os turcomanos iraquianos, e muitas aldeias pertencentes a estes grupos étnicos também foram destruídas.
Factos rápidos Campanha Anfal, Conflito curdo-iraquiano ...
Campanha Anfal |
Conflito curdo-iraquiano |
Restos mortais de vítimas do massacre, encontrados na cidade de Zahko, no curdistão iraquiano. |
Data |
12 de março de 1986 – 7 de junho de 1989 |
Local |
Norte iraquiano |
Desfecho |
Vitória parcial do governo baathista iraquiano com enfraquecimento da insurgência
- Destruição de 4 500 vilarejos e massacre da população local;
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Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
200 000 combatentes |
3 500 combatentes |
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Baixas |
Desconhecido |
50 000[1] - 182 000[2] mortos (maioria esmagadora de civis) |
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