Operação Praga do Egito
operação da Polícia Federal em Roraima, Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Operação Praga do Egito, também conhecida como Operação Gafanhoto, foi uma operação policial desenvolvida pela Polícia Federal no estado de Roraima e em mais três estados, em 2003, com a finalidade de desarticular e colher provas sobre desvio de dinheiro público por parlamentares, ex-parlamentares, altos funcionários do Executivo Estadual e Tribunal de Contas do Estado, em um episódio que passou a ser conhecido como "Escândalo dos gafanhotos".[1]
As autoridades envolvidas criaram um esquema de saque de dinheiro público por meio da inclusão de nomes a uma folha de pagamentos paralela à folha de servidores normal do estado. Os "beneficiados" pelos pagamentos assinavam procurações para um número reduzido de funcionários públicos e seus familiares que sacavam a maior parte dos valores e repassavam quantias irrisórias para os titulares das contas. Na operacionalização da fraude havia a participação da empresa NSAP Ltda que era responsável pelo cálculo e pagamento das folhas de funcionários do governo. O esquema funcionou de 1998 a 2003. Entre as dezenas de presos esteve o criador do esquema, o ex-governador Neudo Ribeiro Campos DPF, Relatório Anual 2003.[2] [3]
O esquema de corrupção teria envolvido mais de cinco mil funcionários fantasmas e desviado cerca de R$500 milhões nas gestões dos governadores Neudo Ribeiro Campos e Francisco Flamarion Portela.