Química organometálica
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Química organometálica é o estudo de compostos químicos contendo ao menos uma ligação química entre um átomo de carbono de um composto orgânico e um metal, incluindo os alcalinos, alcalinos terrosos, metais de transição, e outros casos, de onde são ditos compostos organometálicos.[1]
Eventualmente, pode-se fazer confusão entre compostos organometálicos e complexos metálicos ou compostos de coordenação, uma vez que nestes últimos, íons metálicos apresentam-se coordenados com moléculas que contém átomos de carbono.
Apesar da maioria dos compostos organometálicos possuírem metais de transição como centros metálicos, existem exemplos importantes dentre estes compostos com metais representativos. São exemplo disso os compostos de Grignard, que possuem íons Mg(II) (magnésio) como centro metálico de um composto organometálico.
Além disso, alguns compostos relacionados, tais como hidretos de metais de transição e complexos de fosfina metálica são frequentemente incluídos nas discussões sobre compostos organometálicos. O campo da química organometálica combina aspectos da química inorgânica e química orgânica tradicional.[2]
Compostos organometálicos são largamente usados tanto estequiometricamente em pesquisa e reações químicas industriais, bem como no papel de importantes catalisadores para aumentar as taxas de tais reações (e.g., como em usos de catálise homogênea), onde moléculas alvo incluem polímeros, fármacos e muitos outros tipos de produtos práticos. Por exemplo, um complexo de ródio(I) pode levar a adição de hidrogênio à moléculas orgânicas insaturadas por meio de um mecanismo em que se forma uma ligação organometálica. Esse catalisador é o [RhCl(PPh3)3], onde PPh3 refere-se ao ligante trifenilfosfina (Ph = phenyl, em inglês) com um átomo de fósforo ligado a três grupos fenila (C6H]]5-).[3]