Orixá
divindades da religião iorubá representados pela natureza / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Orixás (em iorubá: Òrìṣà) são divindades da religião iorubá representados pela natureza. Dividem-se em dois grupos, os aborós (em iorubá: aborò) ou orixás masculinos, e as aiabás ou orixás femininas.[1] Foram enviados por Olodumarê para a criação do mundo e após isso, ensinar e auxiliar a humanidade a viver no planeta. Quase todos encarnaram como humanos e tiveram vida terrena, mas já existiam anteriormente no Orum, e outros eram humanos que se tornaram orixás[2] pelos seu feitos extraordinários e sabedoria durante a vida, ou porquê teriam nascido com poderes sobrenaturais e podiam controlar a natureza, como: raios, chuvas, rios, fogo, vento, árvores, minérios e o controle de ofícios das condições humanas, como: agricultura, pesca, metalurgia, guerra, maternidade, saúde.[3][4]
Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, com à imposição do catolicismo aos negros, cada orixá foi associado a um santo católico, para manterem os orixás vivos e não perder seu direito ao culto. Pois foram obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.[5]
Desde 2005, o Bosque sagrado da orixá Oxum é um Patrimônio Mundial da UNESCO.[6] e o oráculo Ifá do Orixá Orumilá uma Obra Prima da humanidade.[7]