PRISM (programa de vigilância)
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PRISM (programa de vigilância) é um dos programas do sistema de vigilância global da NSA que foi mantido secreto desde 2007 e até sua revelação na imprensa em 7 de junho de 2013. Sua existência veio a público por meio de publicações feitas pelo jornal britânico The Guardian, com base em documentos fornecidos por Edward Snowden.[1][2][3]
Os documentos fazem parte de uma apresentação em Power Point datada de abril de 2013 e composta de 41 slides, descrevendo as capacidades do programa PRISM. Ela aparentemente se destina ao treinamento de funcionários dos serviços de inteligência das agências participantes do programa[4].
Do ponto de vista do usuário, empresas que fornecem serviços na Internet, coletam os dados de seus usuários para prover os serviços por eles buscados. Por exemplo, o Gmail possui os dados dos usuários que buscam serviços oferecidos pelo Gmail, como Webmail; o Skype possui os dados dos usuários que buscam serviços oferecidos pelo Skype como, por exemplo, conversações usando conversações telefônicas através da Internet; o YouTube possui os dados dos que buscam os serviços oferecidos pelo YouTube e assim por diante.[5]
O que os slides da apresentação sobre o programa de vigilância PRISM, preparada pela NSA, mostram, é que o programa PRISM permite aos funcionários da NSA, coletar os vários tipos de dados dos usuários, que estão em poder de serviços de Internet, incluindo histórico de pesquisas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, detalhes de redes sociais, log-ins e quaisquer outros dados em poder das empresas de Internet.
A apresentação afirma que o programa PRISM é executado com a participação das companhias listadas na apresentação, na qual a NSA afirma ainda que tem acesso direto aos servidores do Google, Facebook, Apple e outras gigantes da internet nos Estados Unidos.[6][7][8]
As empresas listadas na apresentação da NSA negaram seu envolvimento com a agência de inteligência americana. São elas: Microsoft, Google, Facebook, Yahoo!, Apple, YouTube, AOL, Paltalk e Skype.[9]
Um boicote às empresas colaboradoras da NSA é sugerido na mídia mas considerado impossível.[10] Tais revelações foram publicadas pelo jornal O Globo em 8 de julho de 2013.[11]