Países semiperiféricos
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Na teoria dos sistemas mundiais, os países semiperiféricos são os países industrializados, em sua maioria capitalistas, que se posicionam entre a periferia e os países centrais. Os países da semiperiferia têm características organizativas tanto dos países centrais como dos países da periferia e, com frequência, estão localizados geograficamente entre as regiões centrais e periféricas, bem como entre duas ou mais regiões centrais competidoras.[2] As regiões da semiperiferia jogam um papel importante na mediação de atividades econômicas, políticas e sociais que vinculam as áreas centrais e periféricas.[2]
Essas regiões permitem a possibilidade de inovação tecnológica, reformas na estrutura social e organizacional e domínio sobre as nações periféricas.[2] Essas mudanças podem levar um país semiperiférico a ser promovido a uma nação central.[2] A semiperiferia é, no entanto, mais do que uma descrição, pois também serve como uma posição dentro da hierarquia mundial na qual as mudanças sociais e econômicas podem ser interpretadas.
A teoria dos sistemas mundiais descreve a semiperiferia como um elemento estrutural chave na economia mundial.[3] A semiperiferia desempenha um papel comparativo vital com o papel desempenhado por Espanha e Portugal nos séculos XVII e XVIII como grupos comerciais intermediários no tecido econômico europeu.[3]
Hoje, a semiperiferia é geralmente industrializada. Os países semiperiféricos contribuem para a fabricação e exportação de uma variedade de mercadorias.[3]