Niccolò Paganini
compositor, guitarrista e violinista italiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Niccolò Paganini (Gênova, 27 de outubro de 1782 — Nice, 27 de maio de 1840) foi um compositor, guitarrista e violinista italiano. É considerado o maior violinista da história, e um dos mais importantes expoentes da música do romantismo.
Niccolò Paganini | |
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Informação geral | |
Nome completo | Niccolò Paganini |
Nascimento | 27 de outubro de 1782 |
Local de nascimento | Gênova, Itália |
Morte | 27 de maio de 1840 (57 anos) |
Local de morte | Nice, França |
Gênero(s) | Romantismo |
Ocupação(ões) | compositor, violinista |
Continuador da escola italiana de violino de Pietro Locatelli, Gaetano Pugnani e Giovanni Battista Viotti, Paganini é considerado um dos maiores violinistas de todos os tempos, tanto pelo domínio do instrumento quanto pelas inovações feitas em particular ao staccato e pizzicato. Dotado de uma técnica extraordinária, suas composições eram consideradas impossíveis de serem tocadas por outros violinistas (ele tinha dedos excepcionalmente longos e era capaz de tocar três oitavas em quatro cordas em uma mão, um feito extraordinário mesmo para os padrões de hoje). Sua habilidade aparentemente não natural pode ter sido resultado da Síndrome de Marfan.[1] Era muito rápido, dava saltos melódicos de várias oitavas, executava passos longos com acordes que cobriam as quatro cordas, alternava rapidamente as notas tocadas com o arco e dedilhava as notas com a mão esquerda. Ele também executou harmônicos artificiais misteriosos e assustadores. Cada técnica era exagerada e suas violentas performances quase sempre terminavam com o rompimento voluntário e progressivo das cordas e a conclusão do concerto na única corda sobrevivente, a de G.[2]
Por ter revolucionado a arte de tocar violino, deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica deste instrumento.[3] O seu "Caprice No. 24" está entre suas composições mais conhecidas e serve de inspiração para outros proeminentes artistas como Johannes Brahms e Sergei Rachmaninoff. Mas suas contribuições vão além do violino, já que compôs peças famosas para bandolim, violão, viola e fagote. Destacam-se seus duetos para violino e violão e suas composições para quarteto de cordas.
Ainda hoje, sua figura é cercada de lendas relacionadas ao seu prodigioso gênio (algumas também alimentado pelo ambiente do romantismo do século XIX) e ao suposto "pacto com o diabo" assinado por ele para obter a fama e habilidades necessárias para tocar violino, contribuindo, assim, para mitificar sua figura.[4]