Paolo Sarpi
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Paolo Sarpi (Veneza, 14 de agosto de 1552 – Veneza, 15 de janeiro de 1623) foi um polímata italiano que se destacou como religioso, teólogo, historiador, astrônomo, matemático, físico, anatomista, escritor e polemista italiano da Ordem dos Servos de Maria.[1]
Paolo Sarpi | |
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Nascimento | 14 de agosto de 1552 Veneza |
Morte | 15 de janeiro de 1623 (70 anos) Veneza (República de Veneza) |
Sepultamento | Cemitério de San Michele |
Cidadania | República de Veneza |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, historiador, escritor, astrônomo, eclesiástico, anatomista, teólogo |
Religião | Igreja Católica |
Sarpi residiu em Veneza durante a época do interdito papal. Suas escritas altamente polêmicas, que em sua maioria criticavam a Igreja Católica e suas tradições, influenciaram Hobbes e Gibbon[2] em seus próprios trabalhos para desmascarar a Igreja.
Em Londres, no ano de 1619, foi publicado o maior trabalho de Sarpi, A História do Concílio de Trento. Paolo era defensor do pensamento livre, do republicanismo da liberdade da República Veneziana e da separação da Igreja e estado,[3] sendo para muitos um dos percursores do protestantismo.[4] As últimas palavras de Padre Paolo "Esto perpetua" ("que ela [a república] viva para sempre"), estão presentes em uma carta escrita por John Adams para Thomas Jefferson,[5] o que demonstra a credibilidade de Sarpi diante de outras figuras históricas.
Paolo Sarpi era estudante da Universidade de Pádua, sempre buscando as áreas de astronomia, anatomia e balística dentro do meio acadêmico.