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Paul Josef Crutzen (Amsterdam, 3 de dezembro de 1933 – 28 de janeiro de 2021) foi um químico neerlandês.
Paul Crutzen | |
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Nascimento | 3 de dezembro de 1933 Amsterdam |
Morte | 28 de janeiro de 2021 (87 anos) |
Nacionalidade | neerlandês |
Prêmios | Prêmio Tyler de Conquista Ambiental (1989), Prêmio Ambiental Volvo (1991), Nobel de Química (1995), Medalha Erasmus (1997) |
Instituições | Universidade da Califórnia em San Diego, Universidade Nacional de Seul, Sociedade Max Planck |
Campo(s) | química atmosférica e ambiental |
Notas | Membro da Pontifícia Academia das Ciências |
Conjuntamente com Mario Molina e Frank Sherwood Rowland, foi laureado com o Nobel de Química de 1995, pelo "seu trabalho na química atmosférica, particularmente o estudo sobre a formação e decomposição do ozônio na atmosfera".[1] Membro da Pontifícia Academia das Ciências em 25 de junho de 1996. Foi professor do Instituto Max Planck de Química em Mainz, Alemanha.
O asteroide 9679 Crutzen é denominado em sua homenagem.
Ativista na área de ciências ambientais, contribuiu, junto com Mario J. Molina e Sherwood Rowland, para a compreensão da formação do buraco na camada de ozônio. Seus estudos sobre substâncias poluentes têm permitido entender as possíveis mudanças climáticas sofridas pela Terra, relacionadas à emissão de clorofluorcarbonetos ou CFCs e outros gases organoalogênicos com uma alteração no equilíbrio químico na formação e destruição do ozônio estratosférico.
Foi quem introduziu o termo Antropoceno no ano 2000, por analogia com a palavra Holoceno. Crutzen explicou o incidente que o levou a cunhar:
Eu estava em uma conferência onde alguém estava comentando sobre o Holoceno. Na época achei que esse termo estava errado, porque o mundo mudou muito. Então eu disse: Não, estamos no Antropoceno!, Criando a palavra no calor daquele momento. Todos ficaram surpresos. Mas parece ter persistido.
Crutzen usou o termo pela primeira vez em um boletim de 2000 da Agência Internacional da Geosfera e Biosfera (IGBP), no. 41. Mais tarde, em 2008, Jan Zalasiewicz sugeriu em um boletim da American Geological Society que o termo Antropoceno seria apropriado para esses momentos.[2]
Em 1995 recebeu, juntamente com Molina e Rowland, o Prêmio Nobel de Química por seus trabalhos sobre a química da atmosfera, especialmente sobre a formação e decomposição do ozônio.[2]
Crutzen morreu em 28 de janeiro de 2021, aos 87 anos.[3]
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