Política da Gronelândia
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A Groenlândia tem um sistema político parlamentar, democrático e pluripartidário, no qual o primeiro-ministro é o chefe de governo, eleito pelo parlamento. A Groenlândia é uma região autónoma da Dinamarca (Grønlands Selvstyre) desde 2009.[1][2]
O exercício e organização do poder político do país está regido pela Constituição da Dinamarca (Danmarks Riges Grundlov, 1953) e pela Lei da Autonomia da Groenlândia (Lov om Grønlands selvstyre, 2009).[1][3]
O Poder Executivo é exercido pelo Governo Regional da Groenlândia (groenlandês: Naalakkersuisut / dinamarquês: Grønlands Landsstyre) e o Legislativo pelo Parlamento da Groenlândia (groenlandês: Inatsisartut / dinamarquês: Landsting). O Judiciário é independente dos demais Poderes. O chefe de Estado é a rainha da Dinamarca, representada por um Alto Comissário (Rigsombudsmanden).[1]
A política partidária tem sido dominada pelo social-democrata Avante (Siumut) e pelo independentista e socialista Partido do Povo Inuíte (Inuit Ataqatigiit). Ao todo, são 7 os partidos que participam na gestão política do país.[4][5][6]
O parlamento groenlandês (Inatsisartut) é unicameral, com 31 assentos ocupados por membros eleitos pelo voto direto para mandatos de quatro anos, por meio do sistema da representação proporcional. Ademais, dois parlamentares são eleitos para o parlamento da Dinamarca.[1][7]
A Dinamarca é responsável pelas relações exteriores da Groenlândia.[1]