Porfirio Díaz
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José de la Cruz Porfirio Díaz Mori (Oaxaca de Juárez, 15 de setembro de 1830 – Paris, 2 de julho de 1915) foi um militar e político mexicano, Presidente da República em três períodos políticos. Díaz, veterano da Guerra da Reforma e elevado à patente de general, moveu o Exército contra o Imperador Maximiliano I em 1867, estabelecendo um regime político de mais de três décadas — o chamado Porfiriato.
Porfirio Díaz | |
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29º Presidente do México | |
Período | 1 de dezembro de 1884 a 25 de maio de 1911 |
Vice-presidente | Ramón Corral (1904–1911) |
Antecessor(a) | Manuel González |
Sucessor(a) | Francisco León de la Barra |
Período | 17 de fevereiro de 1877 a 1 de dezembro de 1880 |
Antecessor(a) | Juan N. Méndez |
Sucessor(a) | Manuel González |
Período | 28 de novembro de 1876 a 6 de dezembro de 1876 |
Antecessor(a) | José María Iglesias |
Sucessor(a) | Juan N. Méndez |
Dados pessoais | |
Nome completo | José de la Cruz Porfirio Díaz Mori |
Nascimento | 15 de setembro de 1830 Oaxaca de Juárez, Oaxaca, México |
Morte | 2 de julho de 1915 (84 anos) Paris, Ilha de França, França |
Progenitores | Mãe: Petrona Mori Pai: Marco de la Cruz Díaz |
Esposas | Delfina Ortega (1867–1880) Carmen Rubio (1881–1915) |
Partido | Círculo Nacional Porfirista Liberal |
Religião | Catolicismo |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Mexicano |
Anos de serviço | 1855–1911 |
Graduação | General |
Conflitos | Guerra da Reforma Intervenção Francesa Revolução Mexicana
Mensagem de Porfirio Díaz a Thomas Edison em 15/8/1909 |
As políticas de Díaz promoveram estabilidade política e modernização ao país, algo que ainda não havia sido esboçado pelos governos anteriores, dando origem ao termo "Paz porfiriana" (amplamente empregado pelos historiados em referência a este período). Além disso, Díaz implementou estratégias de repressão ao opositores de seu regime e, principalmente, contra os adversários políticos durante os processos eleitorais.
A postura ditatorial de sua doutrina política, conhecida como Porfirianato, entrou em conflito com os interesses das massas, degradando-lhe a imagem pública. No período de 1880 a 1884, Díaz esteve afastado do cargo presidencial, porém manteve-se ainda como figura política de grande influência.
Em 1908, Díaz afastou todos os possíveis concorrentes à Presidência nas eleições futuras, gerando grande antipatia por parte da população. Este fato somado às crescentes exigências de melhores condições no cenário rural foi um dos motores da Revolução Mexicana. Em 25 de maio de 1911, Díaz foi deposto por Francisco Madero, um dos líderes do movimento revolucionário, e exilou-se em Paris, onde faleceu quatro anos depois.