Presidência de George W. Bush
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A Presidência de George W. Bush teve início em 20 de janeiro de 2001, quando foi empossado como o 43.º Presidente dos Estados Unidos da América. Filho primogênito do antigo Presidente George H. W. Bush, George W. Bush foi vitorioso na eleição presidencial de 2000, tendo se tornado o segundo presidente na história estadunidense cujo pai também havia ocupado o mesmo cargo (o primeiro foi John Quincy Adams).[1]
Governo de George W. Bush | ||||
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2001 - 2009 | ||||
Início | 20 de janeiro de 2001 | |||
Fim | 20 de janeiro de 2009 | |||
Duração | 8 anos | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Presidencialismo | |||
46.º vice-presidente | Dick Cheney | |||
43.º presidente | George W. Bush | |||
Partido | Republicano | |||
Oposição | Democrata | |||
Histórico | ||||
Eleição | 2000 2004 | |||
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Após duas recontagens de votos, o candidato democrata Al Gore entrou com um pedido judicial para uma terceira recontagem. A Suprema Corte, em decisão controversa, decidiu que George W. Bush era o candidato eleito pelo povo estadunidense para assumir a Presidência. Com os 25 votos eleitorais acrescentados do estado da Flórida, Bush alcançou 271 votos eleitorais, o suficiente para derrotar o candidato oponente.[2] Bush foi reeleito em 2004. Seu segundo mandato foi encerrado em 20 de janeiro de 2009.
Após os Ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, Bush empreendeu um combate à nível global contra o Terrorismo, o que ficou conhecido como "Guerra ao Terror". Como parte deste processo, o governo Bush liderou a Invasão ao Afeganistão com o objetivo de depor o Talibã e aAl-Qaeda, esta última cujo líder, Osama bin Laden, foi responsável pelos ataques terroristas. Em março de 2003, Bush foi autorizado pelo Congresso a iniciar uma invasão ao Iraque, afirmando que o país estaria violando severamente a "Resolução 1441" do Conselho de Segurança das Nações Unidas.[3]
As taxas de aprovação do governo Bush atingiram em diferente momentos, os números mais baixos da história norte-americana. Bush iniciou sua presidência com taxas de aprovação de 50%. Logo após a crise interna ocasionada pelos Ataques de 11 de Setembro, as pesquisas indicavam 85% de aprovação ao governo, sendo que em outubro de 2001, as taxas subiram para 92%.[4] Entretanto, durante o segundo mandato presidencial de Bush, as taxas de aprovação declinaram devido principalmente aos problemas econômicos e à imagem negativa das operações militares no Oriente Médio. Em julho de 2008, pouco menos de um ano antes de Bush encerrar seu mandato, as taxas de aprovação eram de 22-27%.[5][6]