Promoção da saúde
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Promoção da saúde consiste em políticas, planos e programas de saúde pública com ações voltadas em evitar que as pessoas se exponham a fatores condicionantes e determinantes de doenças, a exemplo dos programas de educação em saúde que se propõem a ensinar a população a cuidar de sua saúde. Além disso, incentiva condutas adequadas à melhoria da qualidade de vida, distinguindo-se da atenção primária ou ações da medicina preventiva que identificam precocemente o dano e ou controlam a exposição do hospedeiro ao agente causal em um dado meio-ambiente.
No dia 30 de março de 2006, foi aprovada a Política Nacional de Promoção a Saúde (PNPS), pela portaria de número 687, que validou o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde na ampliação das ações de promoção, nos serviços e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Constituindo um instrumento de fortalecimento e implantação de ações transversais, integradas e intersetoriais que objetivam o diálogo entre as diversas áreas do setor sanitário, governamental, privado e sociedade geral, para compor redes de compromisso em que todos auxiliem na proteção e no cuidado com a vida.[1]
Devido as novas demandas e necessidades da população, no ano de 2014, o Ministério da Saúde redefiniu a Política Nacional de Promoção da Saúde.[2]
Segundo Arouca [3] cada um desses elementos é determinado por um conjunto de características que lhe são atribuídas, na "Historia Natural da Doença", como, por exemplo, em relação à história natural da sífilis adquirida: sendo os determinantes sociais ou condicionantes.
- Fatores do Agente - características biológicas, pré requisitos de unidade, baixa resistência;[4]
- Fatores do Ambiente - geografia, clima, instabilidade familiar, baixo ingresso, moradia, facilidades inadequadas de recreação, facilidades diagnósticas; personalidade, ética e educação sexual, promiscuidade, profilaxia.[4]
O modelo teórico de explicação/intervenção denominado promoção da saúde substitui (redefinindo) aquele modelo triádico agente-
hospedeiro-ambiente (tido como ecológico) por um esquema quadripolar constituído por: biologia humana, ambiente, estilo de vida e sistema de serviços de saúde [5] mais eficaz sobretudo para "dar conta" da elevação das doenças crônicas - degenerativas ou não - transmissíveis que caracterizam o mundo moderno.