Ptolemeu I Sóter
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Ptolemeu I Sóter (em grego Πτολεμαίος Σωτήρ, transl. Ptolemaíos Sōtér; 366 – 283 a.C.[1]) foi um general macedónio de Alexandre, o Grande que se tornou sátrapa do Egito de 323 a.C. a 283 a.C., fundando a Dinastia Ptolemaica.
Ptolemeu I Sóter | |
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Faraó | |
Reinado | 305 a.C. a 283/282 a.C. |
Predecessor | Alexandre II |
Sucessor | Ptolemeu II Filadelfo |
Nascimento | c. 367 a.C. Macedônia |
Morte | 283/282 a.C. (85 anos) Alexandria, Reino Ptolemaico |
Esposas | Artácama Eurídice Berenice I |
Descendência | Ptolemeu Cerauno Maleagro Argeu Lisandra Ptolemaida Ptolemeu II Filadelfo Arsínoe II |
Dinastia | Ptolemaica |
Pai | Lago ou Filipe II da Macedônia |
Mãe | Arsínoe da Macedônia |
Tomou o título de rei a partir de 305 a.C., instituindo então o culto dinástico do rei-salvador (Sóter), de acordo com a tradição dos Faraós egípcios. Recusou-se a pagar tributo ao rei da Macedônia, sucessor de Alexandre Magno. Fundou um império poderoso que, sem conquistas territoriais, manteve um reconhecido esplendor econômico e cultural, firmado em novas e eficazes formas administrativas. Instituiu a capital de sua dinastia em Alexandria, hoje a segunda maior cidade do Egito e uma das cinco maiores cidades da África, cidade fundada por seu predecessor, Alexandre. Nos últimos anos do seu reinado, exerceu co-regência com o filho, seu herdeiro real. Implantou o culto de Serápis e fundou a cidade de Ptolemaida, no Alto Egito.
Sua mãe era Arsinoé da Macedónia, filha de Meleagro, filho de Bocros, filho de Amintas I da Macedónia, descendente de Héracles.[2] Seu pai, oficialmente, era o nobre macedónio Lago[3] (daí o nome de Lágidas, também dado à dinastia que fundou),[carece de fontes?] mas, segundo diziam os macedônios no século II d.C., seu pai era Filipe II da Macedónia, pois sua mãe [Nota 1] estava grávida quando casou-se com Lago.[3] Ptolomeu foi um dos generais de maior confiança de Alexandre, o Grande, sendo um dos sete somatofílax (guardas do corpo) que o deveriam defender.
Era alguns anos mais velho que Alexandre e supõe-se que fosse seu amigo desde a infância, tendo, provavelmente, feito parte do grupo de nobres adolescentes macedónios discípulos de Aristóteles. Teria participado com Alexandre desde as primeiras campanhas, tendo tido um papel importante nas últimas, no Afeganistão e na Índia. Teria sido um dos três oficiais que salvaram a vida ao seu líder na cidade dos Oxidracas.
Nas festividades matrimoniais, em Susa, a 324 a.C., Alexandre o fez casar com a princesa persa Artacama, mas o casamento acabou logo após a morte de Alexandre. Ptolemeu casou-se com Taís de Atenas, a famosa hetera (cortesã) ateniense, companheira de Alexandre nas suas campanhas. De Ptolomeu, Taís teve 3 filhos, Lagos, Leontisco e Irene, que se casaria com o rei Eunosto de Solos, um pequeno reino no Chipre.
Em 321 a.C,[carece de fontes?] Ptolomeu tomou como esposa Eurídice, filha de Antípatro, com quem teve os principes Ptolemeu Cerauno,[4] Meleagro,[4][Nota 2] Argeu, Lisandra[5] e Ptolemaida.[6][7]
Em 316 a.C, Ptolomeu se casou com sua concubina e também prima de Eurídice, Berenice I, que seria sua esposa principal e futura rainha. Com Berenice, Ptolomeu foi pai de Ptolomeu II Filadelfo,[8] Arsínoe II[9] e Filotera, e adotou [carece de fontes?] os filhos de Berenice de seu primeiro casamento, Magas de Cirene,[9] Antígona[10] e possivelmente Texena,[Nota 3] como príncipes da Casa Real Macedônia.