República Eslovaca (1939–1945)
Estado cliente da Alemanha Nazista de 1939 a 1945 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A (Primeira) República Eslovaca (em eslovaco: [Prvá] Slovenská republika), também conhecido como Estado Eslovaco (Slovenský štát), foi um estado cliente parcialmente reconhecido da Alemanha Nazista que existiu entre 14 de março de 1939 e 4 de abril de 1945, após abandonar a Checoslováquia para ser anexada pela Alemanha. A parte eslovaca da Checoslováquia declarou independência com apoio alemão um dia antes da ocupação alemã da Boêmia e da Morávia. A República Eslovaca controlava a maior parte do território da actual Eslováquia, mas sem as atuais partes do sul, que foram cedidas pela Checoslováquia à Hungria em 1938. Foi a primeira vez na história que a Eslováquia foi um estado formalmente independente.
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Slovenská republika República Eslovaca | |||||
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Lema nacional Verní sebe, svorne napred! ("Fiéis a nós mesmos, juntos adiante!") | |||||
Hino nacional Hej, Slováci ("Hei, Eslovacos"}})
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A República Eslovaca em 1942 | |||||
Capital | Bratislava | ||||
Religião | Catolicismo Romano[1] | ||||
Governo | Estado corporativo fascista clerical unipartidário[2] sob uma ditadura totalitária | ||||
Presidente | |||||
• 1939–1945 | Jozef Tiso | ||||
Primeiro-ministro | |||||
• 1939 | Jozef Tiso | ||||
• 1939–1944 | Vojtech Tuka | ||||
• 1944–1945 | Štefan Tiso | ||||
Período histórico | Segunda Guerra Mundial | ||||
• 14 de março de 1939 | Independência | ||||
• 23–31 de março de 1939 | Guerra com a Hungria | ||||
• 21 de julho de 1939 | Constituição | ||||
• 1–16 de setembro de 1939 | Invasão da Polônia | ||||
• 28 de julho de 1940 | Conferência de Salzburgo | ||||
• 22 de junho de 1941 | Invasão da União Soviética | ||||
• 29 de agosto de 1944 | Revolta Nacional Eslovaca | ||||
• 4 de abril de 1945 | Queda de Bratislava | ||||
Moeda | Coroa Eslovaca | ||||
↑ As opiniões divergem sobre a relação da Eslováquia com a Alemanha. István Deák escreve, "Apesar das afirmações de alguns historiadores, [a Eslováquia] funcionou não como um Estado-fantoche, mas como o primeiro, mas não o último, aliado militar de língua eslava da Alemanha Nazista".[3] Tatjana Tönsmeyer, que sustenta que a narrativa do Estado-fantoche exagera a influência alemã e subestima a autonomia da Eslováquia, observa que as autoridades eslovacas evitavam frequentemente implementar medidas empurradas pelos alemães quando tais medidas não se adequavam às prioridades eslovacas. Segundo a historiadora alemã Barbara Hutzelmann, "Embora o país não fosse independente, no sentido pleno da palavra, seria demasiado simplista ver este estado protegido pela Alemanha (Schutzstaat) simplesmente como um 'regime fantoche'." [4] Ivan Kamenec, no entanto, enfatiza a influência alemã na política interna e externa da Eslováquia e descreve-a como um "satélite alemão".[5] |
Um Estado unipartidário governado pelo Partido Popular Eslovaco de extrema-direita de Hlinka, a República Eslovaca é conhecida principalmente pela sua colaboração com a Alemanha Nazista, que incluiu o envio de tropas para a invasão da Polônia em Setembro de 1939 e da União Soviética em 1941. Em 1942, o país deportou 58.000 judeus (dois terços da população judaica eslovaca) para a Polônia ocupada pelos alemães, pagando à Alemanha 500 Reichsmarks cada. Após um aumento na atividade dos Partisans Eslovacos anti-nazistas, a Alemanha invadiu a Eslováquia, desencadeando uma grande revolta. A República Eslovaca foi abolida após a ocupação soviética em 1945 e o seu território foi reintegrado na recriada Terceira República Checoslovaca.
A atual República Eslovaca não se considera um estado sucessor da República Eslovaca durante a guerra, mas sim um sucessor da República Federal Checa e Eslovaca. No entanto, alguns nacionalistas continuam a celebrar o 14 de Março como o dia da independência.