Revelações da vigilância global (2013–presente)
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As revelações da vigilância global referem-se à divulgação, a partir de 2013, de informações sobre fatos e organizações relacionados com a prática de espionagem e vigilância globalizada - isto é, além das fronteiras internacionais - e com capacidade de intromissão nos meios de comunicações de todo o mundo.[1][2][2][3]
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A partir de junho de 2013, revelações acerca de um sistema de vigilância global organizado pelos Estados Unidos, através da sua agência de segurança NSA, receberam atenção do público em todo o mundo. As revelações[4] baseiam-se em documentos confidenciais expostos pelo americano Edward Snowden[5][6] e mostram detalhes acerca das atividades de vigilância da NSA e sobre programas até então desconhecidos do público mas que têm grandes implicações na privacidade dos indivíduos.[7][8]
Na ocasião, tornou-se de conhecimento público o fato de que os Estados Unidos vêm operando sistemas de monitoramento e vigilância das comunicações eletrônicas em todo o mundo. Os programas de vigilância global têm vários objetivos e capacidades, entre elas a de interceptar comunicações por e-mail, voz, vídeo, fac-símile e qualquer outro meio de comunicação em qualquer parte do mundo.[9]
A montagem do sistema de vigilância global coincide com a construção da hegemonia norte-americana a partir da segunda metade do século XX. Com a perda do poderio econômico estadunidense, a CIA e a NSA, passaram também a espionar empresas estrangeiras[10] e a repassar informações privilegiadas obtidas pelo Echelon às corporações americanas e aos aliados no monitoramento global, os membros do grupo chamado "Cinco Olhos", composto por Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Nova Zelândia,[11] que e um sistema geopolítico de espionagem eletrônica dos EUA, controlado pela NSA, Agência de Segurança Nacional americana.[12]