As Revoltas Samaritanas foram uma série de insurreições durante os séculos V e VI na província de Palestina Prima provocadas pelos samaritanos contra o Império Bizantino. As revoltas foram marcadas por grande violência de ambos os lados e pela brutal supressão pelas mãos dos generais bizantinos e seus aliados gassânidas (que eram árabes cristãos - o Islã só surgiria no século VII), que reduziram drasticamente a população samaritana na região. Os eventos mudaram irreversivelmente a demografia da região, tornando os cristãos como o único grupo dominante na província por muitas décadas. Alguns historiadores traçam comparações entre as consequências das Revoltas Samaritanas com as das Guerras judaico-romanas dos séculos I e II sobre os judeus da região.
Factos rápidos Guerras civis bizantinas, Beligerantes ...
Revoltas Samaritanas |
Guerras civis bizantinas |
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Data |
484 – 572 |
Local |
Palestina Prima (Samaria) |
Desfecho |
Vitórias bizantinas |
Mudanças territoriais |
Samaria permaneceu como parte da província de Palastina Prima até a invasão sassânida em 614. |
Beligerantes |
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Comandantes |
Asclepíades e Reges (484) Governador Procópio (495) Justiniano I (ben Sabar) Estefano e Amâncio (556) |
Justa (484) uma "samaritana" (495) Juliano ben Sabar Líderes judeus e samaritanos (556) |
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Baixas |
Severas na revolta de ben Sabar; |
20-100 mil mortos (ben Sabar) 100-120 mil (556)[1] |
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