Sérgio e Baco
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Sérgio e Baco (em latim: Sergius e Bacchus) foram dois soldados cristãos romanos do século IV venerados como santos e mártires. Segundo a hagiografia dos dois, Sérgio e Baco eram oficiais no exército de Galério e eram muito estimados por ele até serem expostos como cristãos em segredo. Os dois foram brutalmente punidos, com Baco morrendo durante as torturas e Sérgio, decapitado. Porém, por conta de diversos anacronismos históricos, a hagiografia não é considerada um documento confiável.
Santos Sérgio e Baco | |
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Ícone do século VI ou VII, em Quieve | |
Mártires; Santos militares | |
Nascimento | século III |
Morte | século IV São Baco na Síria; São Sérgio, em Resafa, também na Síria. |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais |
Principal templo | Basílica de São Sérgio, Resafa |
Festa litúrgica | 7 de outubro |
Atribuições | Representados como dois jovens soldados |
Padroeiro | Cristãos árabes;[1] Síria; exército; soldados |
Portal dos Santos |
O fato é que os dois foram santos muito populares na Antiguidade Tardia e igrejas dedicadas a eles foram construídas em muitas cidades, incluindo Constantinopla e Roma. A amizade entre os dois é enfatizada de maneira tão incisiva em suas hagiografias e tradições, que Sérgio e Baco se tornaram um dos mais mais famosos casos de pares de santos. Esta proximidade levou o historiador John Boswell a sugerir que a relação seria romântica; outros historiadores, contudo, rejeitaram esta teoria, que levou à veneração popular de Sérgio e Baco entre a comunidade cristã gay.