Salvador Correia de Sá e Benevides (militar)
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Salvador Correia de Sá y Benevides, o Moço (Cádis, 1602-1688) foi um militar do império ultramarino português que, durante a Guerra da Restauração, ao serviço do reino de Portugal, se destacou no comando da frota que, em 1647, reconquistou Angola e São Tomé e Príncipe, terminando a ocupação holandesa da armada de Witte de With.[1]
Salvador Correia de Sá e Benevides | |
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Salvador Correia de Sá, em retrato de 1673-1675 por Feliciano de Almeida (Galleria degli Uffizi, Florença) | |
Capitão-mor do Rio de Janeiro | |
Período | 28 de fevereiro de 1637 - 28 de junho de 1642 |
Antecessor(a) | Rodrigo de Miranda Henriques, o 1.º |
Sucessor(a) | Duarte Correia Vasqueanes |
Período | 31 de maio de 1648 - 20 de agosto de 1648 |
Antecessor(a) | Duarte Correia Vasqueanes |
Sucessor(a) | Duarte Correia Vasqueanes |
Período | 22 de novembro de 1659 - 13 de março de 1660 |
Antecessor(a) | Tomé Correia de Alvarenga |
Sucessor(a) | Tomé Correia de Alvarenga |
21.º Capitão-general de Angola | |
Período | 24 de agosto de 1648 -1652 |
Monarca | João IV |
Antecessor(a) | Junta de Governo |
Sucessor(a) | Bartolomeu de Vasconcelos da Cunha |
Governador do Sul do Brasil | |
Período | 1652-1653 |
Monarca | João IV |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1594 ou 1602 Rio de Janeiro ou Cádis |
Morte | 1 de janeiro de 1688 ou 1681 Lisboa |
Profissão | Militar Político |
Foi por três vezes governador da capitania do Rio de Janeiro (1637-1642, 1648 e 1659-1660); governador da capitania do Sul do Brasil (1659-1662); governador de Angola (1648-1651) e Almirante da Costa do Sul e Rio da Prata com superintendência em todas as matérias de Guerra; administrador de todas as Minas do Brasil e Conselheiro dos Conselhos de Guerra e Ultramarino. Foi igualmente alcaide-mor do Rio de Janeiro, comendador de São Salvador de Alagoa e São Julião de Cássia na Ordem de Cristo. No seu túmulo se refere ao facto de ser também senhor do Couto de Pena Boa e das vilas de Fanquinhas, Arrepiado e de Asseca.[2]
Recebeu o grau de cavaleiro da Ordem de São Tiago (1618) e da referida Ordem de Cristo.[3]
Foi impressa uma série de notas de 20, 50, 100 e 500 angolares de Angola com a sua imagem.