Sankin-kōtai
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Sankin-kōtai (参勤交代, lit. "serviço alternativo"?) foi uma política do governo durante a maior parte do período Edo da História do Japão, na qual os shoguns tratavam de controlar os daimiôs das províncias obrigando-os a residir periodicamente por um ano no seu respetivo han e no ano seguinte na cidade de Edo, capital do shogunato.[1]
Quando o daimiô retornava à sua han, após um ano a residir em Edo, a sua esposa e seus filhos deviam permanecer forçosamente nessa cidade praticamente como que reféns que asseguravam a lealdade do daimiô para com o shogun.
Apesar de já existir no Japão o costume entre samurais em viver por períodos alternados de um ano na capital do seu respetivo senhor como forma de prestar serviço, Tokugawa Iemitsu estendeu esse mandato para o daimiô mediante uma lei de 1635, sankin kotai, a qual permaneceria em vigor até 1862.