Justa e Rufina
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Justa e Rufina (em castelhano: Santa Justa y Santa Rufina) são duas mártires cristãs veneradas como santas, principalmente em Sevilha (antiga Híspalis), onde teriam sido assassinadas no século III. Apenas Santa Justa é mencionada no Martyrologium Hieronymianum (93), mas nos demais martirológios históricos[1] Rufina é mencionada com ela, provavelmente com base nos "Atos" lendários das duas. Ambas foram muito homenageadas na liturgia hispânica medieval (conhecida como "liturgia moçárabe", um rito praticado também na Espanha visigótica).
Santas Justa e Rufina | |
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Retábulo das Santas Justa e Rufina na Iglesia del Salvador, Sevilha | |
Mártires | |
Nascimento | 268 (Justa) 270 (Rufina) Híspalis, Hispânia |
Morte | 287 Híspalis, Hispânia |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa |
Principal templo | Catedral de Sevilha |
Festa litúrgica | 19 de julho |
Atribuições | Um modelo da Giralda; louças de cerâmica; livros com dois montes de argila; palmas do martírio; leão |
Padroeiro | Sevilha; ceramistas; pessoas que trabalham com cerâmica |
Portal dos Santos |
A Catedral de Saragoça (La Seo) tem uma capela dedicada às Santas Justa e Rufina. Agost, na província de Valência, é onde fica o eremitério dedicada a elas (Ermita de Santa Justa y Rufina), construído em 1821. Em Toledo há também uma igreja dedicada a elas. Em Lisboa, a Igreja de São Domingos, junto ao Rossio, é a sede da Paróquia dedicada às Santas Justa e Rufina.