A Segunda Guerra na Chechênia foi um conflito armado na Chechênia e no Cáucaso Norte, travado entre as forças da Federação Russa e a República Chechena da Ichkeria, além de grupos Islamistas e Jihadistas que apoiavam a Chechênia.
Factos rápidos Beligerantes, Comandantes ...
Segunda Guerra na Chechênia |
BTR-80 russo parcialmente destruído após uma emboscada em Zhani-Vedeno. |
Data |
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Local |
Chechênia, Rússia |
Desfecho |
Vitória Russa
- Restauração do controle russo sobre o território checheno
- Começo de uma Insurgência que dura até 2017.
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Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
80 000 - 100 000 na Chechênia em 1999[3] Entre 50 000 e 60 000 forças de seguranças republicanas e federais (exército russo e MVD) na Chechênia em 2006.[4] 3 000 - 5 000 kadyrovitas (2003-2004)[5] 5 000 kadyrovitas (2006)[6] |
7 000[7]- 25 000 chechenos[8] e 5 000 mujahideens (1999)[9] 5 000 chechenos[7] e mais de 3 000 mujahideen (2000) 1 000 - 3 000 rebeldes, somente 700 - 750 ativos (2006)[3] |
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Baixas |
4 249 mortos e 12 285 feridos entre 1999 e 2002 (militares)[10] |
14 113 militantes mortos (1999–2002)[11] 2 186 militantes mortos (2003–2009)[12] |
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25 000 civis mortos na Chechênia |
Fechar
O conflito é considerado continuação direta da Primeira Guerra da Chechênia, sendo parte do Conflito russo-checheno que se estende desde o século XVIII. Teve início em 1999 após uma série de ataques de rebeldes jihadistas chechenos na província do Daguestão ocorridos desde agosto de 1998, que ficou conhecido como a Guerra no Daguestão, e os Atentados contra apartamentos russos em 1999. Começou como uma operação para acabar com a independência de facto da república e trazer ela de volta para o controle da Federação Russa. A operação foi um sucesso, apesar das grandes baixas em ambos os lados, alto índice de morte de civis e várias alegações de Crimes de guerra e violações de Direitos humanos. Entretanto, o conflito continuou em menor escala com a Insurgência no Cáucaso Norte.