Setembro Negro foi um período que se estendeu de setembro de 1970 a julho de 1971, iniciado quando o exército da Jordânia entrou em confronto com as organizações guerrilheiras da OLP, então baseadas na Jordânia, visando a expulsá-las do país. Em consequência, os refugiados palestinos tiveram que emigrar em massa.
Estimativas do número de vítimas dos dez dias do "Setembro Negro" variam de 3 mil a mais de 5 mil mortos. O número de palestinos mortos em onze dias de luta foi estimado pela Jordânia em 3,4 mil, enquanto as fontes palestinas calculam que 10 000 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas. À época, Arafat disse que esse número poderia ser bem superior - até 20 mil mortos.[1] No Cairo, o programa radiofônico A Voz dos Árabes considerou ter havido genocídio.