Sidónio Pais
4º presidente de Portugal (1872-1918) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Matriz, Caminha, 1 de maio de 1872 – Socorro, Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de Deputado, de Ministro do Fomento, de Ministro das Finanças, de Embaixador de Portugal em Berlim, de Ministro da Guerra, de Ministro dos Negócios Estrangeiros, de Presidente da Junta Revolucionária de 1917, de Presidente do Ministério e de Presidente da República Portuguesa. Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral.
Sidónio Pais | |
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4.º Presidente da República Portuguesa | |
Período | 9 de maio de 1918 a 14 de dezembro de 1918 |
Antecessor(a) | Bernardino Machado |
Sucessor(a) | João do Canto e Castro |
Presidente do Ministério de Portugal | |
Período | 12 de dezembro de 1917 a 14 de dezembro de 1918 |
Antecessor(a) | Junta Revolucionária |
Sucessor(a) | João do Canto e Castro |
Presidente da Junta Revolucionária | |
Período | 8 de dezembro de 1917 a 12 de dezembro de 1917 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais |
Nascimento | 1 de maio de 1872 Matriz, Caminha, Reino de Portugal |
Morte | 14 de dezembro de 1918 (46 anos) Socorro, Lisboa, Portugal |
Alma mater | Academia Militar Universidade de Coimbra |
Primeira-dama | Maria dos Prazeres Martins Bessa Pais |
Partido | Partido Nacional Republicano |
Religião | Catolicismo romano[1] |
Profissão | Major do Exército e Professor |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Portugal |
Serviço/ramo | Exército Português |
Anos de serviço | 1888–1918 |
Graduação | Major |
Enquanto Presidente da República, de forma ditatorial, sem consultar o Congresso, suspendeu e alterou por decreto algumas normas da Constituição de 1911, protagonizando a primeira grande mudança no republicanismo português — a República Nova, de cunho presidencialista — transformando-se numa das figuras mais controversas da política portuguesa do século XX. O seu assassinato, no final de 1918, gerou grande comoção popular, culminando no poema-elogio fúnebre de Fernando Pessoa que lhe deu o epíteto de Presidente-Rei.
Em 1966, os seus restos mortais foram trasladados solenemente para o Panteão Nacional, na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, aquando da sua inauguração. A cerimónia ocorreu no dia 5 de dezembro e homenageou igualmente com estas honras outros ilustres portugueses. Antes disso, o seu corpo encontrava-se na Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos.