Templo xintoísta
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Um templo xintoísta (神社, jinja?, arcaico: shinsha, significando: "lugar dos deuses"[1]) ou santuário xintoísta, é uma estrutura cujo propósito principal é abrigar ("consagrar ") um ou mais kamis xintoístas.[2] Seu prédio mais importante é usado para guardar objetos sagrados e não para a adoração.[3] Embora somente uma ou duas palavras ("templo" ou "santuário") sejam usados em português, em japonês os templos xintoístas podem carregar qualquer um dos diversos nomes, como gongen, -gū, jinja, jingū, mori, myōjin, -sha, taisha, ubusuna ou yashiro.
Estruturalmente, um templo xintoísta é geralmente caracterizado pela presença de um honden[note 1] ou santuário, onde o kami é consagrado.[2] O honden, no entanto, pode estar completamente ausente, como por exemplo quando o templo localiza-se em uma montanha sagrada à qual ele é dedicado, e que é adorada diretamente. O honden pode não estar presente também quando há por perto estruturas parecidas com um altar chamadas de himorogi ou objetos que, acredita-se, possam ser capazes de atrair espíritos chamados de yorishiro que podem servir como uma ligação direta com um kami.[4] Pode haver um haiden (拝殿, salão de culto?) e outras estruturas. No entanto, o edifício mais importante dos templos é usado para guardar objetos sagrados, ao invés de cultos.[3]
Templos em miniatura (hokora) podem ocasionalmente ser encontrados em estradas. Grandes santuários às vezes contêm em seus recintos santuários em miniatura (sessha (摂社, sessha?) ou massha (末社, massha?)).[note 2] Os santuários portáveis (mikoshi) que são carregados durante festivais (matsuri) consagram kami e, portanto, são verdadeiros santuários.
Estima-se que o número de templos xintoístas no Japão seja por volta de 100 000.[5]