Tratado de Ciudad Juárez
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O Tratado de Ciudad Juárez foi um tratado de paz assinado entre o então Presidente do México, Porfirio Díaz, e o revolucionário Francisco Madero em 21 de maio de 1911. O tratado pôs fim aos combates entre as forças que apoiavam Madero e as de Díaz e como tal concluiu a fase inicial da Revolução Mexicana.
O tratado estipulava que Díaz, bem como o seu vice-presidente Ramón Corral, renunciariam aos seus cargos no final de maio, e que o seu substituto seria Francisco León de la Barra que exerceria funções como presidente interino até que houvesse eleições.[1] Como resultado, Díaz abandonou o México, exilando-se na França.[2]
É significativo o facto de o tratado não mencionar nem instituir quaisquer reformas sociais que Madero havia vagamente prometido em ocasiões anteriores.[1] Além disso, o estado Porfiriano era deixado quase intacto.[1] Adicionalmente, Madero apoiou a ideia impopular de que todas as disputas de terras seriam resolvidas nos tribunais, onde dominavam os juízes idosos, o que levou a surtos de violência esporádicos, particularmente nas áreas rurais.[2]
Em 7 de junho de 1911, Madero entrou na Cidade do México e em outubro desse mesmo ano foi eleito presidente, juntamente com José María Pino Suárez, o seu companheiro de candidatura, que foi eleito vice-presidente.[3]