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Um potencial pós-sináptico inibitório (IPSP ou inhibitory postsynaptic potential, em inglês) é um tipo de potencial sináptico que faz um neurônio pós-sináptico menos provável de gerar potencial de ação.[1] O oposto de um potencial pós-sináptico inibitório é um potencial pós-sináptico excitatório (EPSP), que é um potencial sináptico que torna um neurônio pós-sináptico mais suscetível a gerar um potencial de ação. Eles podem acontecer em qualquer sinapse química, que utiliza a secreção de neurotransmissores para criar uma sinalização celular. Neurônios pré-sinápticos inibitórios liberam neurotransmissores que, em seguida, se ligam aos receptores pós-sinápticos; isso induz uma mudança na condutância pós-sináptica conforme os canais iônicos abrem ou fecham. Uma corrente elétrica que muda o potencial de membrana pós-sináptica para criar um potencial pós-sináptico mais negativo é gerada. A despolarização também pode ocorrer devido a um IPSP se o potencial reverso é entre o limite de descanso e o potencial de ação limite. Outra maneira de ver o potencial pós-sináptico inibitório é que ele é também uma mudança de condutância de cloreto na célula neuronal, porque diminui a força de condução.[2] Microeletrodos podem ser usados para medir potenciais pós-sinápticos em sinapses inibitórias ou excitatórias.
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Em geral, um potencial pós-sináptico é dependente do tipo e combinação de canal receptor, o potencial reverso do potencial pós-sináptico, voltagem do potencial de ação limite, a permeabilidade iônica do canal de íons, bem como as concentrações dos íons dentro e fora da célula; isto determina se é excitatório ou inibitório. IPSPs sempre querem manter o potencial de membrana mais negativo do que o potencial de ação limite e podem ser visto como um "hiperpolarização transitória".[3] EPSPs e IPSPs competem uns com os outros em várias sinapses de um neurônio e isto determina se o potencial de ação no terminal pré-sináptico irá regenerar na membrana pós-sináptica ou não. Alguns neurotransmissores comuns envolvidos no IPSPs são o GABA e a glicina.