Usuário(a):WilsonNeuroMat/Testes15
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O processo de Galton-Watson é um processo estocástico de ramificação que surge da investigação estatística de Francis Galton sobre a extinção de sobrenomes. O processo modela os sobrenomes como patrilineares (passados do pai para os filhos), enquanto os descendentes podem ser tanto do sexo masculino, quanto do feminino, sendo que os sobrenomes se extinguem quando a linhagem do sobrenome morre (detentores do sobrenome morrem sem descendentes do sexo masculino). Esta é uma descrição precisa da transmissão do cromossomo Y em genética, o que torna este modelo útil para compreender os haplogrupos do cromossomo Y humano e também para entender outros processos descritos abaixo, mas sua aplicação à extinção real de sobrenomes é falha. Na prática, os sobrenomes podem mudar por muitas outras razões e a extinção da linhagem é apenas um fator, como discutido nos exemplos abaixo. O processo de Galton-Watson tem, portanto, aplicabilidade limitada na compreensão de distribuições reais de sobrenomes.
Havia uma preocupação entre os vitorianos de que sobrenomes aristocráticos se extinguissem. Galton originalmente colocou a questão sobre a probabilidade de tal evento em uma edição de 1873 de The Educational Times[1] e o reverendo Henry William Watson respondeu com uma solução.[2] Juntos, escreveram um artigo em 1874 com o nome "On the probability of the extinction of families" ("Sobre a probabilidade de extinção das famílias", em português) no Journal of the Anthropological Institute of Great Britain and Ireland (hoje Journal of the Royal Anthropological Institute). Galton e Watson parecem ter derivado seu processo independentemente do trabalho anterior de Irénée-Jules Bienaymé.[3][4][5]