As Jornadas de junho de 2013,[4][5] também referenciadas como Levante popular de 2013,[6][7][8][9] Insurreição de 2013,[6][9][10][11] ou Protestos no Brasil em 2013, foram uma série de mobilizações de massa ocorridas simultaneamente em mais de 500 cidades do Brasil no ano de 2013.[9] Pode-se caracterizar como a primeira insurreição ou levante popular de proporções realmente nacionais no país, tendo acontecido em todas suas regiões.[6][7][8][9] Chegaram a contar com até 89% de apoio da população brasileira.[12] Ainda que os maiores atos de rua deste periodo tenham ocorrido no mês de Junho, com a participação de milhões de pessoas, massivas mobilizações ocorreram também por todo ano, em diversas cidades, tendo um novo ápice no mês de outubro.[13][14][15]
Factos rápidos Jornadas de Junho, Período ...
Jornadas de Junho |
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Período |
2013 |
Local |
• Brasil + de 500 cidades
• Internacional — pelo menos 27 cidades |
Causas |
• Aumentos nas tarifas de transporte público;[1][2]
• Transporte público insuficiente e de má qualidade;[1][2]
• Violência policial;
• Baixo investimento em serviços públicos;
• Gastos públicos em megaeventos esportivos internacionais;[1][2]
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Objetivos |
• Diminuição do valor das tarifas de transporte público;
• Tarifa zero;
• Sistemas de transporte público de boa qualidade e que atendessem toda a população;
• Maior investimento em serviços públicos;
• Fim da violência policial;
• Democratização da mídia;[3]
• Pautas de categorias em greve;
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Características |
• Manifestações;
• Ação direta;
• Autodefesa de massas e Black bloc;
• Ocupações;
• Greve
• Depredação e ataque a símbolos do capitalismo e do poder;
• Ciberativismo e mídias alternativas;
• Barricada;
• Destruição e incêndio de ônibus;
• Pichações, cartazes e faixas;
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Resultado |
• Cancelamento do aumento da tarifa de transporte público;
• Aprovação de lei que garantia royalties do petróleo para a saúde e educação;
• Impedimento de diversos projetos de lei impopulares, como a "Cura gay";
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