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Considerada como toda ação voluntária de um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo que venha a causar danos físicos ou psicológicos, ocorrida no ambiente de trabalho, ou que envolva relações estabelecidas no trabalho. Também se considera violência relacionada ao trabalho toda forma de privação e infração de princípios fundamentais e direitos trabalhistas e previdenciários, a negligência em relação às condições de trabalho e a omissão de cuidados, socorro e solidariedade diante de algum infortúnio, caracterizados pela naturalização da morte e do adoecimento relacionados ao trabalho.[1]
Tradicionalmente considerava-se agravos relacionados ao trabalho aqueles que pudessem ser relacionados a agentes químicos, físicos, biológicos ou ainda à organização e intensidade do trabalho. A partir da década de 1980, contudo, a violência no trabalho passa a receber maior atenção enquanto risco para a saúde dos trabalhadores, não relacionada somente quanto à saúde física, mas também psicológica.
Assim, o tema passou a ser considerado de forma mais ampla. Violência no trabalho é considerada como toda ação voluntária de um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo que venha a causar danos físicos ou psicológicos, ocorrida no ambiente de trabalho, ou que envolva relações estabelecidas no trabalho. Também se considera violência relacionada ao trabalho toda forma de privação e infração de princípios fundamentais, direitos trabalhistas e previdenciários, a negligência em relação às condições de trabalho e a omissão de cuidados, socorro e solidariedade diante de algum infortúnio, caracterizados pela naturalização da morte e do adoecimento relacionados ao trabalho.
É considerada violência no trabalho todos os tipos de agressão que o empregado sofre no ato de sua profissão, seja ela por outro funcionário da empresa, e também por pessoas de fora. Por exemplo, um vendedor agredido por um cliente.
Um dos tipos de violência que vem ocorrendo atualmente é a contra mulheres no ambiente de trabalho, isso pode ser explicado devido a sua introdução nas organizações, que aumentou muito nas ultimas décadas. Portanto, devido a esse crescimento, tem-se também um aumento de assédio moral provocados por seus companheiros de trabalho. Isso pode causar vários transtornos a vida de uma mulher que sofre esse tipo de violência e muitas vezes por medo de perde o emprego ou que algo pior aconteça, a mesma acaba ficando em silêncio e não denunciando a violência.
A Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, julga como crime qualquer tipo de violência no ambiente organizacional, seja uma agressão física ou verbal. Assim o empregador é responsabilizado pelo ato, pois o mesmo tem a obrigação de manter o ambiente de trabalho seguro, e principalmente garantir a integridade de seus funcionários.
Todos esses tipos de violências citados acima são exemplos que ocorrem dentro de uma organização, e muitas vezes, por medo de perder o emprego, ou que algo pior aconteça, a vítima se sente intimidada e não denuncia o indivíduo que está causando essa violência.[1]
Os afetados com a violência de trabalho são funcionários que estão em seu exercício da profissão, seja dentro da empresa ou mesmo funcionários que trabalham na rua, como por exemplo, vendedores externos. A seguir encontram-se alguns exemplos de afetados:[2]
As consequências para o ser humano variam desde a desmotivação e a diminuição da vontade na execução e produtividade do seu trabalho, ao estresse e doenças físicas ou psicológicas. Podem ocorrer sintomas pós-traumáticos como fobias e perturbações do sono. Em casos extremos, podem-se gerar perturbações mentais e até mesmo levar o indivíduo a cometer suicídio.[1] A violência também causa impacto negativo na organização, devido ao fato de as pessoas não quererem trabalhar em um ambiente caracterizado por conter violentadores gerando por fim dificuldades de novos recrutamentos.[1] Por isso é necessário analisar as condições de trabalho para que não haja violência e caso aconteça, é preciso combatê-la. São necessárias criações de novas políticas e estratégias de prevenção quanto à violência relacionada ao trabalho, proporcionando uma melhoria nas condições de para a execução do mesmo e gerando assim um local de trabalho seguro e saudável para os trabalhadores e também para os empregadores.[1]
Estudos nos Estados Unidos apontam os homicídios entre as principais causas de mortes relacionadas ao trabalho,[3][4] mostrando que os homicídios foram responsáveis pela maior parte dos óbitos por acidente de trabalho (28,4%) entre 1991 e 1992. Dados do Bureau of Justice Statistics revelam, contudo, que os casos fatais representam apenas 0,1% das violências no trabalho.[5]
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, considera-se Violência no trabalho situações em que o trabalhador é agredido física, psicológica ou moralmente em circunstâncias relacionadas ao trabalho, implicando em risco para a sua segurança, bem-estar ou saúde.
A OMS reconhece que a violência no trabalho afeta milhões de trabalhadores no mundo todo, tornando-se cada vez mais uma questão de direitos humanos e afetando de forma relevante a eficiência e o sucesso das organizações.[6]
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