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A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado
álbum de estúdio de Os Mutantes Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado é o terceiro álbum de estúdio da banda brasileira de rock Os Mutantes, lançado em março de 1970 pela Polydor Records. O disco marca a estreia do grupo como um quinteto, com a entrada do baixista Liminha e do baterista Dinho Leme.[3] Lançado originalmente em long play, foi reeditado em disco compacto em 1992 e lançado nos Estados Unidos pela Omplatten Records.
O terceiro lançamento da banda apresenta um movimento distinto no rock psicodélico puro, abandonando os elementos mais brasileiros e tropicalistas dos seus álbuns anteriores.[4] O guitarrista Sérgio Dias segue a experiência e as distorções de Jimi Hendrix na faixa de abertura “Ando Meio Desligado”,[4] enquanto a canção de seis minutos “Meu Refrigerador Não Funciona” é um trabalho estendido para órgão elétrico e para a voz selvagem e livre de Rita Lee, no qual podemos notar uma grande influência de Janis Joplin.[4] A faixa “Quem Tem Medo de Brincar de Amor” está cheia de ganchos notáveis e “Desculpe, Babe” é uma das melodias mais cativantes d'Os Mutantes.[4]
A capa apresenta uma reprodução de uma pintura do pintor e ilustrador francês Gustave Doré para a obra A Divina Comédia, de Dante Alighieri. A gravura foi feita no jardim da casa dos irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista. A contracapa do álbum mostra o trio principal na cama de Clarisse, mãe dos irmãos, em aceno a Dona Flor e Seus Dois Maridos, com Dinho Leme ao lado, fantasiado de oficial nazista.[5] A faixa-título "Ando Meio Desligado" foi a 75ª mais tocada no Brasil em 1970.[6] Em outubro de 2007, a revista Rolling Stone Brasil divulgou uma lista dos "100 Maiores Discos da Música Brasileira", na qual A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado ocupou a 22ª posição.[7]
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Recepção crítica
Avaliações retrospectivas
O sítio AllMusic dá ao disco uma avaliação de quatro de cinco estrelas,[9] e em revisão, o crítico musical Ari Wiznitzer escreve: "Esses três adolescentes, ao tentarem imitar seus heróis estadunidenses, conseguiram superá-los. (...) Este álbum é um dos melhores e mostra a capacidade da banda de transformar gêneros em sua própria originalidade distorcida",[9] e completa: "A cada audição, A Divina Comédia no Ando Meio Desligado revela novos segredos, fazendo valer o preço ao acesso."[9]
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Lista de faixas
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Perspectiva
De acordo com o sítio Discos do Brasil:[10]
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Ficha técnica
Os Mutantes
- Arnaldo Baptista – vocais principais, vocais de apoio, teclados, baixo elétrico
- Rita Lee – vocais principais, percussão, efeitos
- Sérgio Dias – vocais de apoio, guitarras, baixo elétrico
- Liminha – baixo elétrico
- Dinho Leme – bateria
Músicos adicionais
- Raphael Villardi – vocais, guitarra acústica
- Naná Vasconcelos – percussão
Produção musical
Ligações externas
- A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado no Discogs (lista de lançamentos)
Referências
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Perspectiva
- PAIVA, 2012, p. 3
- WITZEL e COSTA, 2013, p. 2.
- Santos, Robson (18 de janeiro de 2019). «Os Mutantes - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado». CBN Campinas 99,1 FM. Consultado em 6 de julho de 2023
- «A Divina Comédia Ou Ando Meio Desligado, Os Mutantes: Dante Ficaria Orgulhoso • OBarrete». obarrete.com. 3 de outubro de 2020. Consultado em 6 de julho de 2023
- Machado, Bruno (6 de novembro de 2014). «Os Mutantes – A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970)». A História do Disco. Consultado em 6 de julho de 2023
- Tocadas, Mais (10 de março de 2018). «Top 100 Músicas Mais Tocadas em 1970». Mais Tocadas. Consultado em 6 de julho de 2023
- «"Os 100 Maiores Discos da Música Brasileira" - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970) - Os Mutantes». Rolling Stone Brasil. 18 de fevereiro de 2017. Consultado em 6 de julho de 2023. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2017
- Os Mutantes - A Divina Comédia Ou Ando Meio Desligado Album Reviews, Songs & More | AllMusic (em inglês), consultado em 6 de julho de 2023
- «A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado - Discos do Brasil». discografia.discosdobrasil.com.br. Consultado em 6 de julho de 2023
Fontes
- PAIVA, José Eduardo Ribeiro de. Os Mutantes: hibridismo tecnológico na música popular brasileira dos anos 60/70. Revista Sonora, nº 7, v. 4, 2012, pp. 1–7. ISSN 1809-1652.
- WITZEL, Ludmilla Kujat e COSTA, José Carlos. Os Mutantes: o mito que permeia a história ou a contracultura que salva, amém-te!. Anais do I Congresso Internacional de Estudos do Rock, UNIOESTE, 2013.
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