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Ataque químico de Ghouta

ataque de gás contra civis durante a Guerra Civil Síria em 2013 Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Ataque químico de Ghouta
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O ataque químico de Ghouta ocorreu em 21 de agosto de 2013 durante a Guerra Civil Síria, quando diversas áreas controladas ou disputadas pela oposição nos subúrbios de Ghouta em torno de Damasco, na Síria, foram atingidas por foguetes contendo o agente químico sarin. Centenas de pessoas foram mortas no ataque, que ocorreu durante um curto espaço de tempo no início da manhã. As estimativas do número de mortos variam de "pelo menos 281"[6] até 1 729 vítimas mortais,[7] não menos do que 51 dos quais eram combatentes rebeldes.[8] Muitas testemunhas relataram que nenhuma das vítimas que viram apresentavam feridas físicas,[9] e vídeos que pretendiam mostrar as vítimas do ataque químico foram amplamente divulgados no YouTube e outros sites.[10] O episódio pode ser o uso mais letal de armas químicas desde a Guerra Irã-Iraque.[11][12]

Factos rápidos Local, Data ...
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Crianças mortas pelo ataque
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Todos os ataques visavam subúrbios controlados pelos rebeldes

O governo sírio e a oposição culpavam-se mutuamente pelo ataque.[13] Muitos governos, principalmente no mundo ocidental e árabe,[14] afirmaram que o ataque foi realizado por forças do presidente sírio Bashar al-Assad,[15][16] uma conclusão ecoada pela Liga Árabe e pela União Europeia.[17][18] O governo russo classificou o ataque como uma operação de falsa bandeira da oposição para arrastar as potências estrangeiras para a guerra civil do lado dos rebeldes.[19] Em abril de 2014, o jornalista Seymour Hersh alegou que os EUA e o Reino Unido teriam conhecimento que o ataque teria sido organizado pela Turquia.[20]

O ataque acendeu o debate na França, Reino Unido, Estados Unidos e outros países sobre a possibilidade de intervir militarmente contra as forças do governo.[21][22][23][24][25] Em setembro de 2013, a governo sírio, apesar de não admitir a autoria do ataque,[26] declarou a sua intenção de aderir à Convenção de Armas Químicas[27] e destruir suas armas químicas.

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Ver também

Referências

  1. «Attacks on Ghouta: Analysis of Alleged Use of Chemical Weapons in Syria» (em inglês). Human Rights Watch. 10 de setembro de 2013. Consultado em 12 de março de 2022
  2. Eastern And Western Ghouta Sarin Attack (PDF) (Relatório). Civil Rights Defenders et al. Abril de 2021
  3. «Victims of Syrian gov't chemical attacks file case in Sweden». Al Jazeera (em inglês). 20 de abril de 2021. Consultado em 12 de março de 2022
  4. «France says 'at least 281' killed in Syria chemical attack». The Daily Star. Lebanon. Agence France-Presse
  5. Solomon, Erika; Kalin, Stephen (21 de agosto de 2013). «Syria's Allegedly Worst Chemical Weapons Attack Described By Witnesses». Huffington Post. Reuters. But unlike previous attacks that left only a few dozen hurt or killed, [Abu Omar, a doctor in Mouadamiya] was taken aback by the numbers. Like many doctors, he said he treated hundreds on Wednesday. Of 120 he reported dead from the shelling, he said 50 were killed by gas.
  6. Stack, Liam (21 de agosto de 2013). «Video Shows Victims of Suspected Syrian Chemical Attack». The New York Times
  7. Pomegranate The Middle East (21 de agosto de 2013). «Syria's war: If this isn't a red line, what is?». The Economist
  8. Blake, Aaron (6 de setembro de 2013). «White House lists 10 countries supporting action on Syria». The Washington Post
  9. New York Times, 12 September 2013,saying
  10. Hersh, Seymour M. (4 de abril de 2014). «The Red Line and the Rat Line». London Review of Books (em inglês). Consultado em 7 de abril de 2014
  11. «Obama makes case for launching punitive strike on Syria». The Globe and Mail. Toronto. 29 de agosto de 2013
  12. The Guardian, 27 December 2013,
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Ligações externas

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